Confiança dos empresários do comércio encerra 2013 em queda e reforça os equívocos do governo

comercio_03Errado mais uma vez – Para a presidente Dilma Rousseff, que vive no país de Alice, aquele das maravilhas, o ano de 2013 terminou melhor do que começou. Acontece que no Brasil, país que a petista ainda não conseguiu governar de fato, os números revelam uma realidade distinta. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio encerrou o ano de 2013 em queda. O indicador recuou 2,7% em dezembro do ano passado em relação ao mesmo mês de 2012. Trata-se da quinta queda mensal consecutiva.

A confiança recuou mais em relação ao momento atual (-7,4%). Os empresários estão menos confiantes no que tange as situações atuais da economia (-10,5%), do setor comercial (-4,4%) e de seu próprio negócio (-7,4%).

Segundo a CNC, a confiança dos empresários foi afetada pela decepção com o ritmo de crescimento econômico ao longo do ano, pelo encarecimento do crédito e pela desvalorização cambial que interferiu sobremaneira nos preços no atacado.

No tocante ao futuro, a queda da expectativa foi 1,1%. As expectativas do setor em relação ao futuro da economia e do setor comercial também pioraram: 3% e 0,6%, respectivamente. A expectativa em relação ao futuro do próprio negócio apresentou leve melhora, de 0,1%.

Os investimentos do empresariado do comércio caíram 0,7%, principalmente devido à queda de 4,7%. Houve melhora em relação à expectativa de contratação de funcionários (1,3%) e à situação atual dos estoques (1,4%).

Hora da verdade

Esses números, nada animadores, mostram que cresce cada vez mais a crise que chacoalha a economia brasileira e a coloca à beira do despenhadeiro. O Palácio do Planalto tem atuado de forma equivocada na solução da crise, começando pela maquiagem que representa os chamados preços administrados. A realidade da situação é muito pior do que vem sendo anunciado, mas os palacianos insistem na mentira como forma de salvar o projeto de reeleição de Dilma Rousseff.

O comércio viveu alguns momentos de falso paraíso durante o período em que a parcela incauta da população, acreditando nas promessas de Lula, foi às compras como “nunca antes na história deste país”. A lua de mel com o consumo acabou porque cessaram os instrumentos que permitiram sandice, para a qual o ucho.info alertou diversas vezes, a ponto de ser acusado pelos palacianos de torcer contra o Brasil. As consequências do estrago patrocinado por Lula e seu grupo foram de tal forma devastadoras, que a única saída encontrada pelo governo foi reinventar a classe média, espécie de anestésico para a consciência daqueles que apostaram no discurso embusteiro do lobista e dublê de alcaguete.

Só mesmo um governante desajustado e irresponsável pode apostar todas as fichas no consumo interno como remédio para combater uma crise econômica que brota da incompetência de um governo incompetente, ufanista e paralisado. Lula só não enfrentou o que Dilma agora enfrenta porque à época os brasileiros ainda estavam extasiados com a possibilidade de realizar o sonho do consumo reprimido durante anos. A partir de agora, os cidadãos de bem que se preparem, porque para consertar o estrago petista serão necessárias pelo menos cinco décadas de esforço continuado.