Economistas preveem crescimento menor do PIB; apenas corrupção e tributos devem avançar

pib_03Pé no freio – Em sua messiânica e mentirosa mensagem de final de ano, a presidente Dilma Rousseff disse que 2013 terminou melhor do que começou e que este ano será melhor. Só acreditou nessas profecias de araque quem desconhece os mais básicos conceitos de economia e se dá por satisfeito com uma pilha de carnês atrasados, a varinha de condão que levou 40 milhões de novos consumidores à classe média, que por conta do fiasco precisou ser reinventada pelos gênios (sic) petistas que se instalaram na Esplanada dos Ministérios.

Consultados semanalmente pelo Banco Central, economistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País não têm previsões animadoras para 2014, ao contrário do que pregam os palacianos. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (6), os analistas preveem crescimento de 1,95% da economia neste ano, contra 2% da estimativa anterior. Em relação ao PIB de 2013, os economistas refizeram a projeção, que desceu de 2,30% para 2,28%.

No âmbito da produção industrial, a previsão de expansão caiu de 2,23% para 2,20%, o que confirma que 2014 será um ano de muitas dificuldades e instabilidades econômicas, cenário que torna-se ainda mais complexo com a alta e resistente inflação, que encontra guarida na inoperância de um governo que tem dificuldades para investir e que jamais soube o que significa planejamento.

Diante da própria paralisia, o governo petista de Dilma Rousseff terá de continuar apostando no consumo interno como forma de maquiar a crise que há muito deixou de ser reflexo da instabilidade econômica global, mas, sim, das mazelas criadas por um amontoado de ufanistas mentirosos liderados pelo lobista Luiz Inácio da Silva, o dedo-duro Lula.

Com a paralisia oficial cada vez mais cristalina no horizonte verde-louro, os únicos setores que prosperarão em 2014 são a corrupção a carga tributaria. A corrupção anualmente sangra os cofres públicos em pelo menos R$ 100 bilhões, movimento que deve crescer porque o ano é de eleições e será marcado por campanhas absurdamente caras, cujo objetivo é enganar a opinião pública de maneira covarde e acintosa. A carga tributária é responsável por mais de um terço de toda a riqueza produzida no País, sem que o contribuinte seja merecedor da devida contrapartida.