Roseana diz que onda de violência é fruto da riqueza do MA e mostra que precisa de camisa de força

roseana_sarney_26Parafusos soltos – Sede do Executivo maranhense, o Palácio dos Leões foi transformado em uma usina de sandices oficiais. Essa inusitada transformação o mais pobre estado brasileiro deve à incompetência de Roseana Sarney, que na inconsistência de suas declarações deixa claro o quanto o povo maranhense sofre a reboque do coronelismo do grupo liderado por José Sarney, o caudilho.

Após reunir-se com o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, na quinta-feira (9), a governadora disse que a violência no estado decorre do aumento da riqueza entre os maranhenses. De acordo com Roseana, o Maranhão está mais rico e por consequência mais violento. “É um Estado que está se desenvolvendo, que está crescendo. E um dos problemas que está piorando a segurança do nosso Estado é que nosso Estado está mais rico, mais populoso também”, afirmou a governadora.

Que Roseana Sarney é incompetente com todas as letras o mundo já sabe, mas é inaceitável que uma representante do grupo político que arruinou o Maranhão faça declarações estúpidas e descabidas. Quem conhece o Maranhão sabe a extensão da miséria que se alastra pelo estado, sem que o clã Sarney se preocupe com as mazelas que consomem diuturnamente a dignidade dos cidadãos.

Há muito vivendo em Brasília, de onde comanda a política maranhense de maneira remota, o senador José Sarney (PMDB-AP) disse recentemente que era preciso comemorar o fato de a violência ter se restringido ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, e não ter alcançado as ruas da capital. Uma declaração insana de alguém que só consegue olhar para os próprios interesses. Sarney é o responsável maior pelo Apartheid verde-louro que avilta a cidadania e impõe aos maranhenses um cotidiano covarde e de muitas dificuldades. E sua filha conseguiu dar continuidade ao legado que levou o ex-presidente da República a ser alvo principal do livro “Honoráveis Bandidos”, do jornalista Palmério Dória.

Roseana Sarney, que por questões genéticas balbucia os mais variados absurdos, pode alegar o que quiser como forma de justificar o caos que se instalou na segurança pública do Maranhão, mas não é possível que essa senhora desconheça a dura realidade que reina em seus domínios. A desculpa de que o enriquecimento da população local levou ao aumento da violência é uma tese tão ignóbil, que o melhor que Roseana poderia fazer é antecipar sua saída do governo.

A miséria no Maranhão é tamanha, que há dias, como noticiou o ucho.info, um ladrão aceitou negociar com a vítima o valor do dinheiro que levaria sem fazer qualquer esforço e no rastro de uma longa e afiada faca. Ao final da negociação, o criminoso pediu desculpas à vítima e disse que foi obrigado a roubar para não passar fome. Se esse comportamento fora da lei é sinal de riqueza, que Roseana apele ao seu pai, o acadêmico José Sarney, para encontrar nos anais da língua portuguesa uma definição convincente de miséria.

A governadora tentou justificar a onda de violência com a escalada do tráfico de drogas. “É uma disputa praticamente por causa do crack, que tem uma força muito grande, uma disputa de espaço. O que aconteceu em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul não é diferente do que está acontecendo aqui”, disse

Todos sabem que grande problema da falta de segurança no Brasil está centrado no tráfico de drogas, assunto que o desgoverno da petista Dilma Vana Rousseff ignora, pois uma medida de repressão mais efetiva comprometeria a sobrevivência de alguns companheiros de esquerda latino-americana e do malfadado Foro de São Paulo, como o “cocalero” boliviano Evo Morales e a cúpula criminosa das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que têm na produção e no comércio de entorpecentes suas fontes de financiamento.

O Brasil tornou-se, com o passar dos anos, não apenas território de passagem para o tráfico internacional de drogas, mas também um dos maiores mercados consumidores de cocaína. O negócio é tão lucrativo, que as facções criminosas que atuam em território nacional já operam com desenvoltura na vizinha Bolívia, sem que as autoridades brasileiras adotem qualquer medida para combater essa atividade ilegal, que tem devastado boa parte das novas gerações.