Congresso recebe pedido de esclarecimento sobre empréstimos do BNDES à ditadura castrista

porto_mariel_01Mínimos detalhes – Foi protocolado nesta terça-feira (14), na Comissão Representativa do Congresso Nacional, requerimento de informações com o objetivo de esclarecer empréstimo no valor de US$ 682 milhões (equivalente a R$ 1,568 bilhão), concedido pelo governo brasileiro, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para Cuba ampliar o Porto de Mariel.

O pedido de explicações tem a assinatura do líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR). O ofício é endereçado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, ao qual o BNDES é vinculado. O documento foi apresentado à Comissão Representativa, já que a Câmara e o Senado estão em período de recesso legislativo.

“O Requerimento ora apresentado deve ser objeto de deliberação imediata, vez que o investimento realizado pode servir de fundamento para um novo acordo entre os países”, adverte Bueno, ao justificar o expediente.

O parlamentar quer obter os detalhes da “ajuda bilionária”, nos últimos três anos, para a ditadura dos facinorosos irmãos Castro.

Protegido pelo sigilo de contratos com clientes, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se consagrou nos últimos anos como a “mão amiga” do governo para socorrer e promover aliados no Brasil e no exterior.

O líder do PPS argumenta que em detrimento dos investimentos na infraestrutura portuária brasileira, o Brasil fez um acordo com os cubanos nada transparente.

“É preciso conhecer as explicações do senhor ministro Fernando Pimentel em relação ao envio de dólares para Cuba e ao baixo investimento dado ao sistema portuário brasileiro, o que ocasiona a perda de dólares em nossas exportações por falta de infraestrutura em nosso país”, acrescenta o parlamentar paranaense.

Rubens Bueno alerta, no requerimento de informação, que o investimento “traz sérias consequências para o Tesouro Nacional, já que tais recursos poderiam e deveriam ser utilizados na infraestrutura de nossos portos”.