Crise: como a incompetência petista conseguiu implodir a economia em pouco mais de dez anos

crise_22Pelos ares – No vácuo de um discurso messiânico, porém embusteiro, o Partido dos Trabalhadores, sob o comando de Luiz Inácio da Silva, conseguiu a proeza de arruinar a economia brasileira em pouco mais de dez anos. Uma operação sem precedentes e que contrariou até mesmo as mais fracas teorias econômicas que pululam no planeta.

Após décadas de sacrifício hercúleo e um período de calmaria econômica, o brasileiro volta a conviver com o fantasma da inflação, cada vez mais presente nas prateleiras dos supermercados e nos balcões das empresas prestadoras de serviços. Ressurgiu no cenário nacional a ciranda inflacionária, na qual o empresário aumenta os preços com base na percepção futura sobre a economia. Operação com efeito cascata que simplesmente contamina o mercado, inviabilizando a roda motriz da economia.

Há muito o ucho.info vem alertando para a alta da inflação real, mas as autoridades palacianas preferem nos acusar de torcer contra o Brasil, como se traduzir a realidade do cotidiano fosse um crime de lesa-pátria. Os atuais ocupantes do Palácio do Planalto não toleram críticas e usam armas covardes contra os que chamam a atenção para as mazelas do Estado e seus gestores. A situação é tão preocupante que os consumidores ressuscitaram o velho hábito da compra mensal de supermercado, como forma de fugir do aumento de preços dos alimentos, principalmente.

É fato que a face da inflação que está à mostra é a da alta de preços dos alimentos, mas há no âmago do mais temido fantasma da economia algo muito mais grave. Trata-se do fracasso das políticas econômicas adotadas pelo desgoverno do PT, que de maneira equivocada transformou a elevação do consumo interno em antídoto para a peçonha da crise. Essa é uma medida de curto prazo e que como tal só pode ser utilizada de maneira pontual, mas os petistas preferiram estender “sine die” o seu prazo de validade.

O grande tumor nesse paciente gravemente adoecido está na disparidade absurda entre a elevação dos salários dos trabalhadores e o baixo desempenho da indústria. Ou seja, os reajustes salariais foram muito maiores do que os índices de produtividade da indústria, o que significa que o ganho dos trabalhadores não agregou valor à economia, mas, sim, tornou-se um pesado custo ao setor. Tal situação gera um efeito dominó que acaba contaminando a economia de ponta a ponta, sem que se tenha um remédio para um mal que se alastra com velocidade. E a consequência imediata é o aumento dos preços de produtos e serviços.

A única saída para conter a força e a teimosia da inflação é o aumento das taxas de juro. É exatamente esse ponto que atrai a atenção do Banco Central, que ao final desta quarta-feira (15) deve anunciar nova elevação da taxa básica de juro, a Selic, atualmente fixada em 10% ao ano. A aposta dos especialistas do mercado financeiro é que a primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) eleve a Selic para 10,25%, mas há uma corrente de economistas que entende que a alta será de meio ponto percentual.

Como todo medicamento tem um efeito colateral, a alta da Selic impactará negativamente no crescimento da economia, que já há muito caminha cambaleante à beira do precipício. Autoridades do desgoverno da petista Dilma Rousseff sempre encaram nossas críticas com, desdém e repúdio, mas agora é o Banco Mundial quem aponta o indicador na direção do Palácio do Planalto. Divulgado na terça-feira (14), relatório do Banco Mundial eleva, pela primeira vez em três anos, a previsão de crescimento econômico global, ao mesmo tempo em que projeta para o Brasil uma das menores expansões de Produto Interno Bruto (PIB) entre os chamados países em desenvolvimento. De acordo com o documento, o PIB planetário crescerá 3,2% em 2014, enquanto a previsão de crescimento da economia verde-loura ao final deste ano é de 2,4%, aquém da do México (3,4%) e da combalida Argentina (2,8%).

A situação piora sobremaneira quando a análise se dá entre os Brics. No grupo das nações rotuladas como emergentes, o Brasil é o país com menor previsão de expansão do PIB. A China lidera o grupo com 7,7%, seguida por Índia (6,2%), África do Sul e Rússia, ambas com 2,7%. Em 2013, o Banco Mundial acredita que o Brasil tenha registrado crescimento de 2,2%. Índice vergonhoso de um país cujos governantes se especializaram em falácias, sem jamais terem feito as lições de casa.

Para finalizar vale destacar a célebre frase de um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”. Aliás, o autor da frase saiu de cena desde que sua amante, Rosemary Noronha, a Marquesa de Garanhuns, foi flagrada pela Polícia Federal em atividades nada ortodoxas, porque não dizer que estava em um dos vértices do polígono de corrupção desbaratado na esteira da Operação Porto Seguro, assunto que agora chacoalha a Casa Civil. Enfim…