Nova morte no Complexo de Pedrinhas, no Maranhão, expõe o fracasso de Roseana Sarney

roseana_sarney_26Enxugando gelo – A notícia de que mais um preso foi encontrado morto no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, mostra o fiasco em que se transformou o governo de Roseana Sarney (PMDB), integrante do grupo que transformou o Maranhão no mais miserável estado brasileiro. Líder do grupo, o caudilho José Sarney continua atuando fortemente nos bastidores de Brasília para que sua filha não enfrente constrangimentos políticos à filha, fato que pode provocar um enorme estrago na família que há cinquenta anos lidera o poder local, como se o Maranhão fosse uma capitania hereditária.

O preso foi encontrado enforcado em cela da Central de Custódia de Presos de Justiça, setor no qual a Polícia Militar maranhense conseguiu sufocar, há dias, uma rebelião.

A morte de Jô de Souza Nojosa escreve mais um capítulo do desgoverno que se preocupa apenas na aquisição de produtos alimentícios refinados e caros, tudo financiado com o suado dinheiro do contribuinte maranhense, que há décadas aguarda a contrapartida do Estado. Na verdade, por obra e graça do tiranete José Sarney, o Maranhão foi incensado como palco da versão brasileira do Apartheid, tão acintoso é o regime discriminatório comandado pela “famiglia” da Praia do Calhau.

Por muito menos o governo federal acenou com a possibilidade de intervenção em estados governados por adversários, mas no caso do Maranhão isso está descartado, por enquanto, pois Dilma Rousseff precisa de Sarney e companhia.

Além do conhecido e degradante cenário que reina no Maranhão, a ida do ministro José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) a São Luís serviu para nada, quiçá para alimentar a pauta da imprensa amestrada. O que foi tratado no Palácio dos Leões, sede do Executivo estadual, poderia ser facilmente decidido em um telefonema. Contudo, Roseana e Dilma precisavam mais uma vez ludibriar a opinião pública, que não mais suporta as tantas mazelas que se esparramam de norte a sul.

Pior do que isso é o jogo de “faz de conta” entre Roseana e Dilma, pois sabe-se que a escalada do crime no Brasil é resultado imediato da pífia atuação do governo federal no combate ao tráfico de drogas, que avançam à luz do dia nas fronteiras nacionais.

Enquanto o Palácio do Planalto analisar o combate ao tráfico de entorpecentes pelo prisma ideológico, o Brasil será sempre um faroeste a céu aberto. Isso porque a Bolívia e as Farc, integrantes da esquerda chicaneira e obtusa da América Latina, dependem do dinheiro do narcotráfico, que não é devidamente combatido por causa de combinações espúrias feitas sob o mando do malfadado Foro de São Paulo.