Dilma esbanja irresponsabilidade e diz, na sede da FIFA que construir estádio “é relativamente simples”

dilma_rousseff_415Armação ilimitada – Definitivamente a presidente Dilma Rousseff não mais se incomoda em vociferar inverdades, em claro desafio aos brasileiros que têm a massa cinzenta em pleno funcionamento. Nesta quinta-feira (23), durante reunião na sede da FIFA, em Zurique, na Suíça, a presidente disse que fazer um estádio “é relativamente simples”, não sem antes insistir que o Brasil estará pronto para receber a Copa do Mundo. No encontro, Dilma e Joseph Blatter tentaram passar aos presentes e à imprensa que a entidade e o governo brasileiros têm uma parceria coesa.

A aparente tranquilidade de Blatter é mentirosa, pois o chefão do futebol planetário tem externado preocupação com o atraso em muitas das obras para a Copa, começando por alguns estádios que estão fora dos cronogramas apresentados à entidade.

Nesta semana, a FIFA anunciou que o atraso que impera nas obras da Arena da Baixada, e Curitiba, podem fazer com que a capital paranaense fique de fora da Copa. Jospeh Blatter também está preocupado com o estádio do Corinthians, o Itaquerão, uma vez que nem mesmo a data de inauguração da arena foi marcada.

O temor da entidade máxima do futebol é não conseguir testar, antes da Copa, os estádios que registram atrasos no cronograma de obras. Sempre ufanista, assim como o antecessor, Dilma disparou: “Os estádios são obras relativamente simples. O governo fará todo o empenho para fazer a Copa das Copas. Isso inclui estádios, aeroportos, portos. Tudo o que for necessário”.

A grande questão nesse imbróglio dos estádios está nas chances políticas que foram abertas com os atrasos nas obras do Itaquerão, em São Paulo, e na Arena da Baixada, em Curitiba. Isso porque os estados de São Paulo e Paraná estão na alça de mira do Partido dos Trabalhadores, que nas eleições de outubro próximo tentará mais uma vez tomar o Palácio dos Bandeirantes e o Palácio Iguaçu, sedes do Executivo paulista e paranaense, respectivamente.

Em São Paulo, o mais importante e rico estado brasileiro, o PT escolheu o Alexandre Padilha, ministro da Saúde, como candidato. No Paraná, os petistas cerram fileiras em torno da candidatura de Gleisi Hoffmann, ainda chefe da Casa Civil e que continua devendo explicações sobre a nomeação do pedófilo Eduardo Gaievski para assessor especial da pasta, o que deu ao delinquente sexual a possibilidade de trabalhar a poucos metros da presidente da República.