Gilberto Carvalho endossa proposta absurda do “ninja” Capilé que cria território livre na Cinelândia

(Ramiro Furquim - Sul21)
(Ramiro Furquim – Sul21)
Ditadura esquerdista – No vácuo de muitos acontecimentos e refém da inoperância declarada do desgoverno de Dilma Vana Rousseff, o Fórum Social Mundial (FSM) perdeu visibilidade, até porque as reivindicações sociais que marcaram o evento nas edições anteriores não mais encontram respaldo da incompetente e inócua equipe palaciana. Apesar disso, o FSM recebeu, em Porto Alegre, Pablo Capilé, idealizador do coletivo “Fora do Eixo”, que deu origem à mídia ninja, rede alternativa de jornalismo que ganhou as manchetes durante os protestos e de junho e julho de 2013.

Em um dos debates, ao lado do petista Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, Capilé apontou o próximo passo do grupo que atua como braço financiado da esquerda verde-loura, a quem interessa a instalação do caos no País. Falando sobre o futuro da democracia pós-manifestações, o ativista disse que o objetivo do momento é organizar a ocupação de uma área na Cinelândia, no Rio de Janeiro, onde seria instalada uma “república”. Uma espécie de zona livre para a discussão de propostas sociais, com sua própria Constituinte, inclusive.

O País ainda vive sob o manto da democracia e é inimaginável que alguém ouse criar uma área restrita e imune à legislação vigente. Que o Partido dos Trabalhadores trabalha diuturnamente para promover um golpe todos sabem, mas o silêncio obsequioso de Gilberto Carvalho diante de tamanha sandice deve ser considerado como crime de lesa-pátria. Não se pode concordar com uma ideia esdrúxula como a apresentada por Pablo Capilé, pois trata-se de um atentado contra o Estado Democrático de Direito.

Como na seara política nada acontece por acaso, a proposta de Capilé surge depois que o governo do PT, por meio do Ministério da Defesa, editou um compendio dos procedimentos das três Armas (Aeronáutica, Exército e Marinha) em caso de manifestações e protestos. Transferindo às Armas o poder de polícia, o governo da presidente Dilma Rousseff tenta evitar que as manifestações programadas para o período da Copa do Mundo acabem interferindo em seu projeto de reeleição. Por conta disso, o PT palaciano criou um padrão de ação policial para conter os manifestantes.

Por questões óbvias a zona livre proposta por Pablo Capilé ficaria de fora das eventuais intervenções das forças militares, até porque o grupo comandado pelo ativista reza pela cartilha do Palácio do Planalto e de toda a horda que diariamente passa pela sede do Executivo federal.

As declarações utópicas de Capilé não repercutiram da forma planejada, mas é preciso que os brasileiros de bem fiquem atentos aos movimentos desse grupo de baderneiros de aluguel, que insiste em desrespeitar o conjunto legal do País e vilipendiar a democracia brasileira, como se no Brasil não existissem pessoas dispostas a defender a nação da peçonha que escorre do projeto totalitarista de poder capitaneado pelo PT.

No momento em que Gilberto Carvalho cala-se diante de uma sandice, recheada da mais acintosa ilegalidade, fica patente que o objetivo do partido é avançar rumo ao regime de exceção, nos moldes do que foi criado pelo delinquente socialista Hugo Chávez e que vem dilapidando a vizinha e conturbada Venezuela.