Médicos começam a tirar o ex-piloto alemão Michael Schumacher de coma induzido

(Associated Press)
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Processo lento – A equipe médica responsável pelo alemão Michael Schumacher começou nesta quinta-feira (30) a reduzir os níveis de sedação administrados ao heptacampeão de Fórmula 1. O ex-piloto segue em coma induzido no Centro Hospitalar Universitário de Grenoble, no sudeste da França, e já passou por duas cirurgias.

“A sedação está sendo reduzida como uma tentativa de despertá-lo. Mas esse processo poderá levar muito tempo”, disse em comunicado a agente do ex-piloto, Sabine Kehm, que não quis dar mais detalhes sobre o estado de saúde dele.

O alemão sofreu um acidente no dia 29 de dezembro, quando esquiava na localidade de Méribel, nos Alpes franceses. Ele estava em área fora da pista, juntamente com o filho de 14 anos. Embora usasse capacete, o ex-piloto sofreu uma grave lesão cerebral depois de bater a cabeça contra uma rocha. Quando os serviços de emergência chegaram, Schumacher ainda estava consciente, mas sua condição de saúde se deteriorou rapidamente.

Michael Schumacher foi inicialmente levado para um hospital em Albertville-Moutiers. De lá, foi transferido de helicóptero, uma hora depois, para o Centro Hospitalar Universitário de Grenoble, onde já foi submetido a duas cirurgias para deter uma hemorragia cerebral.

Autoridades encarregadas de esclarecer o acidente afirmaram que a pista respeitava as normas de segurança e que o ex-piloto não esquiava em alta velocidade. A rocha onde Schumacher bateu com a cabeça estava oito metros fora da pista de esqui, segundo a polícia francesa.

O esportista alemão, que completou 45 anos em 3 de janeiro, é o piloto com mais títulos mundiais na história da Fórmula 1 – foram sete conquistas entre os anos de 1994 e 2004 – e coleciona 91 vitórias em provas da categoria. (Com agências internacionais)