Descontrole em presídios e má gestão dos hospitais mostra a situação alarmante do Maranhão

waldir_maranhao_13Luz vermelha – Nos últimos dias o noticiário nacional voltou-se para a polêmica parada da comitiva de Dilma Rousseff na capital portuguesa, mas o País não pode abandonar ainda mais o Maranhão, miserável estado brasileiro que foi transformado em feudo da família Sarney e seus apaniguados.

A onda de violência que ultrapassou os muros dos presídios e matou a pequena Ana Clara, queimada dentro de um ônibus nas ruas da capital São Luís, tem explicação: o Maranhão perdeu nos últimos dez anos R$ 23,9 milhões que o governo federal destinou para investimentos na área de segurança. O montante precisou ser devolvido aos cofres da União por causa da falta de aprovação dos projetos, resultado da incompetência que marca o desgoverno de Roseana Sarney.

De acordo com o deputado federal Waldir Maranhão, presidente estadual do Partido Progressista, a má gestão do governo maranhense faz com que a população sofra com a falta de segurança, saúde, educação e demais direitos básicos, todos claramente garantidos pela Constituição de 1988. “A falta de vontade política ou apenas a incompetência do atual governo deixa as pessoas alarmadas e com motivos, pois ninguém fica seguro com os hospitais em greve e a insegurança constante nas ruas, tudo isso é reflexo de falta de política voltada para a população” explica o deputado.

Dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), divulgados nesta quinta-feira (30), mostram que o governo de Roseana Sarney havia assinado três contratos, em 2004 e 2011, para a construção de duas cadeias públicas e um presídio no interior, mas erros grosseiros e primários nos projetos obrigaram o cancelamento dos os acordos. Não bastasse o caos na segurança pública, dois hospitais de São Luís estão paralisados por conta da greve dos médicos, que clamam por melhores condições de trabalho.

Para o deputado Waldir Maranhão, a devolução de recursos destinados a presídios mostra a total incapacidade de gestão. “Para governar um estado é preciso haver coordenação na aplicação dos recursos e não é o que acontece no Maranhão,” afirma o deputado.

Enquanto a população do mais pobre estado brasileiro continua atônita e refém da insegurança, Roseana Sarney e seus assessores têm olhos apenas para questões menores e absurdas, como o abastecimento da despensa do Palácio dos Leões com produtos alimentícios luxuosos e caros, que nem mesmo em sonho frequentam o cardápio da população.

Pela bravura dos maranhenses e as muitas oportunidades que abriga, o Maranhão precisa de políticos comprometidos com as necessidades da população.