Governadores do Rio e de SP deveriam cobrar de Dilma uma ação contra o tráfico de drogas

cocaina_02Falta coragem – Traficantes se desentendem durante festa na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, e tiroteio entre os criminosos atinge dois oficiais da Polícia Militar responsáveis pela UPP local. Traficantes vendem drogas diversas na Rua Augusta, via localizada em uma das regiões mais movimentadas da cidade de São Paulo, mas a PM paulista anunciou que agentes de inteligência se infiltrarão entre os delinquentes para identificá-los e prendê-los.

Situações como as mencionadas acima por certo acontecem em todo o País sem que recebam a devida atenção da imprensa, mas o que os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Sérgio Cabral Filho (RJ) deveriam fazer, em vez de camuflar a realidade, é apontar o indicador na direção do Palácio do Planalto e cobrar do governo de Dilma Rousseff uma medida efetiva nas fronteiras para impedir o tráfico internacional de drogas.

De nada adianta ações policiais para coibir o comércio de drogas, pois o lucro do negócio, cada vez maior, faz com que os transgressores da lei se arrisquem sem temor. Para que o leitor consiga mensurar a ousadia dos traficantes, policiais militares paulistas apreenderam, na Zona Oeste da cidade de São Paulo, durante a madrugada desta terça-feira (18), 38 quilos de pasta base de cocaína, volume que misturado a outros produtos proporciona lucros absurdos.

O grande problema do tráfico de drogas está na falta de patrulhamento das fronteiras do país, situação que permite que os produtores de cocaína continuem destruindo a sociedade brasileira, em especial a população jovem, que vem sendo atraída pelo crack. A falta de patrulhamento das fronteiras nacionais passa obrigatoriamente pelo Foro de São Paulo, grupo que congrega a esquerda latino-americana e tem entre seus integrantes as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que depende financeiramente do tráfico de drogas e do contrabando de armas.

Outro calcanhar de Aquiles na seara do tráfico de drogas é a vizinha Bolívia, que produz anualmente nada menos do que 300 toneladas de pasta base de cocaína, volume que cresceu com a chegada de Evo Morales à presidência do país. Refém dos cocaleros e dos barões bolivianos das drogas, Morales está sendo pressionado a mudar a constituição do país para permitir sucessivas reeleições. Isso porque os envolvidos no negócio das drogas não querem abrir mão do lucro fácil. Apenas a título de informação, a Bolívia produzia anualmente 50 toneladas de pasta base de cocaína, mas com a complacência de Evo Morales a produção saltou para 300 toneladas ano.

Além de ser território de passagem para a droga que segue para outros países, o Brasil é um dos maiores consumidores de cocaína do planeta. Enquanto Evo Morales atende àqueles que o mantêm na presidência da Bolívia, as autoridades brasileiras continuam com discursos vazios e ações ineficazes, como se os traficantes fossem figuras fáceis de serem combatidas.

Se o governo federal não tomar uma medida mais dura em relação ao tráfico internacional de drogas, a presidente Dilma Rousseff e muitos dos seus ministros devem ser responsabilizados civil e criminalmente pelo estrago que a inoperância oficial em relação ao tema está provocando no País. Há muita gente grande e poderosa envolvida no tráfico de drogas, o que dificulta o combate aos criminosos.

A ousadia dos produtores de drogas é tamanha, que integrantes do governo da Bolívia defendem em território brasileiros alguns traficantes que pertencem a conhecidas organizações criminosas nacionais, as quais já operam de forma deliberada nos domínios de Evo Morales. Situação que elimina o intermediário e aumenta o lucro.