Comunista cearense sobe à tribuna do Senado para defender a ditadura bandoleira de Nicolás Maduro

(Foto: José Cruz - ABr)
(Foto: José Cruz – ABr)
Camisa de força – O contribuinte brasileiro gasta mensalmente R$ 130 mil para custear um senador da República, sem a garantia de que algo será feito em prol da população. Não bastasse essa incerteza, a situação torna-se ainda mais preocupante quando um senador, representante da esquerda nacional, ocupa a tribuna do plenário para defender a ditadura bandoleira da Venezuela, liderada pelo bolivariano Nicolás Maduro.

O espetáculo de irresponsabilidade foi protagonizado pelo senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, que repetindo a cantilena comunista saiu em defesa de Maduro e condenou os opositores do regime venezuelano, classificados como golpistas. Arruda disse que desde a chegada de Hugo Chávez ao poder a Venezuela vem experimentando mudanças sociais e econômicas, como se o vizinho país fosse um exemplo de democracia e de pujança econômica.

O senador cearense aproveitou para acusar o líder oposicionista Leopoldo López, preso a mando de Maduro, de ter participado do golpe que derrubou Hugo Chávez. Na avaliação de Arruda, os Estados Unidos estão por trás da oposição venezuelana, que tenta despejar Nicolás Maduro do Palácio de Miraflores, sede do Executivo venezuelano.

A fala de Inácio Arruda mostra como caminha a atual política brasileira, aproximando-se cada vez mais do esquerdismo totalitarista. Somente um desavisado é capaz de defender um truculento como Maduro, que tem dificuldades para admitir a ação dos seus próprios aliados, que tentam derrubá-lo do poder. O núcleo do governo da Venezuela está recheado de criminosos, muitos dos quais militares, envolvidos com o tráfico de drogas e o contrabando de minérios.

De igual modo, somente alguém eivado pela irresponsabilidade ousa afirmar que a Venezuela está passando por um processo de transformação social e econômica, como se o restante do planeta não soubesse do que ocorre no país sul-americano.

Inácio Arruda perdeu a oportunidade de ficar calado, pois defender a ditadura chavista de Nicolás Maduro é um ato de suicídio político. Os brasileiros precisam estar atentos à movimentação de muitos políticos do País, até porque já passou o tempo para impedir a “cubanização” do Brasil. A Venezuela vive uma grave e crescente crise nos campos político e econômico, a ponto de a população se engalfinhar nos supermercados para conseguir papel higiênico, que, diga-se de passagem, é importado.

O senador comunista que abusa da paciência da população deveria deixar de lado a defesa insana que tanta fazer de Nicolás Maduro, dedicando esse tempo para explicar ao País a sua pífia atuação como relator da CPI das Ongs, que sequer um relatório final produziu. Isso porque o então presidente Lula, agora lobista de empreiteira, ordenou que o criminoso esquema envolvendo as Ongs ligadas ao governo e ao PT não fosse devassado. Até porque, se isso acontecesse a República cairia no dia seguinte.