Esquerda, volver – Quando o Ministério da Defesa decidiu compilar os manuais de procedimentos das três Armas em situações de protestos, ficou claro que o governo totalitarista de Dilma Vana Rousseff tinha a disposição de enfrentar os protestos durante a Copa do Mundo com a truculência que marcou a plúmbea era brasileira, que a presidente tanto combateu e até hoje critica.
Ao anunciar que usará as Forças Armadas para coibir protestos violentos durante a Copa, Dilma mostra ao Brasil e ao resto do planeta o seu viés autoritário, até porque o objetivo dos palacianos é sufocar as vozes dos descontentes com um governo corrupto e paralisado.
O Brasil vive um momento de grave crise, sem que o cidadão consiga enxergar qualquer lampejo de solução no curto prazo. Quando abusou do populismo barato, empurrando a população ao consumismo e ao crédito fácil, Lula e Dilma sequer avaliaram a possibilidade de o plano petista dar errado, como aconteceu. Cercado de eletrodomésticos novos e carnês de financiamento vencidos, o cidadão começou a perceber que esses badulaques não resolvem os problemas do cotidiano, cada vez mais complexo por conta da inoperância do governo. De tal modo, sair às ruas para cobrar soluções é a única alternativa a um povo que há mais de uma década é enganado diariamente.
No momento em que se mostra disposta a recorrer às forças militares para conter os descontentes, Dilma não apenas mostra a sua essência truculenta e ditatorial, largamente conhecida nos bastidores, mas confirma a paralisia de um governo recheado de incompetentes, que só têm capacidade para acionar a usina oficial de desculpas e mentiras.
Esse expediente que remonta à ditadura militar brasileira é mais um jogo de cena com a rubrica do Palácio do Planalto, que tenta mostrar aos contrários às manifestações violentas que o governo está a tomar providências, quando, na verdade, o assunto é muito mais perigoso do que se imagina. Com a morte do cinegrafista Santiago Andrade descobriu-se que os baderneiros de aluguel são financiados e armados por partidos políticos de esquerda, os quais recebem apoio de intelectuais (sic) desprovidos de tutano, apenas porque criou-se a falsa ideia de que apoiar baderneiros é politicamente correto.
Nos últimos meses, o Brasil deu largos passos na direção de um perigoso regime de exceção, sendo que as medidas necessárias para que isso ocorra já foram devidamente definidas pelos palacianos. A maior prova desse totalitarismo que começa a surgir com mais evidência no horizonte nacional está no marco civil da internet, que dá ao chefe do Executivo federal o poder de decidir por decreto acerca do tema.