Fala que eu te escuto – O deputado federal Ronaldo Caiado (Democratas-GO) apresentará, na próxima semana, requerimento de convocação do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, para que o petista esclareça suas declarações que responsabilizam a Polícia Militar do Distrito Federal pelo tumulto ocorrido em manifestação do MST no último dia 12 de fevereiro.
A convocação será protocolada na Comissão de Segurança Pública, após a instalação do colegiado. O parlamentar proporá também convite aos policiais que participaram da operação na Praça dos Três Poderes, para que relatem como atuaram na proteção do Palácio do Planalto. Após ouvir o ministro e os policiais, Caiado também deve sugerir a concessão, por parte da comissão, do reconhecimento de bravura e de coragem aos agentes de segurança.
“Queremos que o ministro Gilberto Carvalho explique o que pretendia quando desqualificou os policiais que atuavam na manutenção da ordem e proteção do funcionamento do poder Executivo. Os policiais se sentiram desrespeitados e acredito que o ministro deve dizer o que pensa sobre a função da PM que, após enfrentar integrantes do Movimento dos Sem Terra armados com paus, pedras e até as grades de proteção em frente ao Planalto, tiveram 30 policiais feridos, alguns com gravidade”, disse Caiado.
“O batalhão foi duramente agredido e se expôs a um enfrentamento desigual. Os policiais trouxeram a mim sua posição de indignação à atitude do ministro que foi respaldada pela presidente da República que depois do fato recebeu os baderneiros do MST no Palácio do Planalto”, completou o deputado. Na noite de terça-feira (18), o parlamentar recebeu o subcomandante do 6º Batalhão da PM, Major Cláudio Santos, que entregou documento com um relato da sequência dos fatos do último dia 12.
“Já tivemos a oportunidade de defender publicamente os policiais e agora vamos apresentar esses requerimentos para convocar o ministro, ouvir os PMs e assistir as filmagens e fotos que registraram o quebra-quebra em frente ao Palácio do Planalto”, ponderou Caiado.
