O tratado foi assinado na terça-feira pelo presidente Vladimir Putin e por representantes do autoproclamado governo da Crimeia, após a realização de um referendo sobre a adesão da península do Mar Negro à Federação Russa, com a consequente separação da Ucrânia. Na visão do governo russo, a Crimeia integra a federação desde terça-feira.
O referendo não é reconhecido pela União Europeia (UE), pelos Estados Unidos e pela ampla maioria da comunidade internacional. De acordo com o resultado final da consulta realizada na Crimeia, a despeito da concordância do governo da Ucrânia, 96% dos votantes optaram pela incorporação da península à Rússia.
Enquanto anunciam sanções a Moscou, União Europeia e Estados Unidos alegam que o referendo é inconstitucional, além de ter sido feito às pressas e com a península ocupada por militares pró-Rússia.
Bases militares ucranianas na Crimeia foram invadidas por rebeldes armados, que mantêm o controle de unidades navais no território que passou a ser russo. (Com agências internacionais)