Na esteira do fracasso do governo, cresce o medo do desemprego e diminui satisfação com a vida

desemprego_05Cenário desanimador – Nada pode ser pior para uma nação do que o desânimo e a preocupação da população. E isso já ocorre no Brasil, onde os cidadãos começam a sentir os efeitos dos estragos provocados por quase doze anos de um governo irresponsável e incompetente, que fez da paralisia a sua cangalha principal. Certamente surgirão críticos para afirmar que nesse período foram dois governos de Lula e um de Dilma, mas não custa lembrar aos defensores de aluguel que o cetro do descalabro que reina no Planalto Central sempre esteve, ao longo desses anos, nas mãos do lobista malandro. Ou seja, Dilma é um misto de fantoche com presidente interina.

Em relação ao desânimo e à preocupação da sociedade, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria, entre 14 e 17 de março, mostra que cresce o temor do brasileiro em relação ao desemprego. De acordo com o levantamento, que ouviu 2.002 pessoas, o Índice do Medo do Desemprego (IMD) aumentou 0,8% entre dezembro de 2013 e março último, saindo de 73 pontos para 73,6 pontos. Por outro lado, o Índice de Satisfação com a Vida (ISD) recuou um ponto percentual no mesmo período, caindo de 103,2 pontos para 102,2 pontos, informou a CNI.

Na comparação com o mesmo período de 2013, o IMD subiu ainda mais (6,7%) e de “forma generalizada, disseminando-se praticamente em todos os perfis da pesquisa (por sexo, idade, grau de instrução, renda familiar) e nos domicílios (região, condição e tamanho do município)”.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria, o medo do desemprego cresceu, entre dezembro de 2013 e março passado, de acordo com a renda familiar, sendo mais alto entre os brasileiros de maior renda. “Subiu de 3% entre aqueles de renda familiar até um salário mínimo a 14,2% entre aqueles com renda familiar acima de 10 salários mínimos”, informou a CNI.

A pesquisa revela também que, na comparação com março de 2013, a satisfação do brasileiro com a vida recuou 2,2%. “A satisfação com a vida se reduziu para a maioria dos cortes da pesquisa em relação a dezembro do ano passado. Quando confrontados com os dados de março de 2013, o resultado é ainda pior: apenas as famílias com renda de até 1 salário apresentaram aumento no índice (crescimento de 1,4%)”, destaca a CNI.

Esses números revelam uma situação extremamente preocupante, uma vez que o Brasil atingiu um patamar que os especialistas chamam de pleno emprego, enquanto a mão de obra nacional continua sofrendo de desqualificação. No momento em que é dispara o medo de desemprego nas famílias de maior renda, que normalmente abrigam os profissionais mais qualificados, o mercado de trabalho dá sinais de que jogou a toalha. Sem contar que falar em esperança em relação ao futuro é mera utopia.