Corajosa como guerrilheira, Dilma mostra-se covarde diante da possibilidade de vaias na Copa

vaia_01Fugindo da raia – Para quem pegou em armas e lutou contra o regime militar, Dilma Rousseff, a companheira Wanda ou Estela, já foi mais corajosa. Depois do discurso mentiroso de que o Brasil fará a Copa das Copas, a presidente da República vem se mostrando cada vez mais amedrontada diante do fiasco em que pode se transformar o mundial de seleções. Isso porque o governo brasileiro torrou verdadeiras fortunas do suado dinheiro do contribuinte, sem que muitas das obras estejam finalizadas, faltando dois dias para a abertura da competição.

Entre estádios desnecessários e superfaturados e obras inacabadas – sem contar as que jamais sairão do papel – Dilma chegou a dizer que os turistas que aterrissarem nessa tresloucada terra de Macunaíma não levarão na bagagem ruas, avenidas, aeroportos e outros tantos quetais relacionados à construção civil. A presidente tem razão, pois se algum turista-torcedor quiser levar alguns desses terá de esperar pela respectiva conclusão. Com a devida licença daquele conhecido comunista de boteco, “nunca antes na história deste país” tantas obras inacabadas foram inauguradas como se estivessem prontas.

Pois bem, deixando de lado a conhecida paralisia do desgoverno petista, Dilma poderia materializar sua confiança nas obras destinadas à Copa do Mundo e se fazer presente nos jogos da seleção brasileira, pelo menos. Temendo ser alvo de vaias, o que já é dado como certo, Dilma deverá participar apenas da cerimônia de abertura, que acontece na próxima quinta-feira (12), na Arena Corinthians, o famoso Itaquerão, na zona leste da capital paulista.

O temor diante da possibilidade de vaias levou o staff palaciano a adiar a decisão sobre a participação da presidente em outras partidas ao longo da competição. A cerimônia de abertura da Copa será usada como termômetro para medir a disposição dos torcedores em relação à presença da petista nas arenas do mundial.

Acontece que na cidade de São Paulo a presidente é persona non grata, por isso é grande a chance de que seja extremamente ruidosa a vaia dedicada a Dilma. O cerimonial do Palácio do Planalto já informou que Dilma não participará da entrega da taça ao vencedor da Copa, após partida no Estádio Mário Filho, o Maracanã, em 13 de julho. A situação é tão preocupante, que pessoas próximas a Dilma têm aconselhado a petista a acompanhar a maior parte das partidas pela televisão.

De tal modo, não causará surpresa se até a partida final da Copa a presidente não arrume uma doença qualquer para justificar sua ausência na partida de encerramento da Copa. Artifício corriqueiro no mundo político e acionado todas as vezes que um governante é alçado à mira da maledicência popular. Se não der o ar da graça no Itaquerão, até porque uma forte gripe já surgiu no caminho presidencial, Dilma fará um enorme favor aos paulistas.

apoio_04