Barroso é o novo relator das execuções penais do Mensalão do PT; bolivarianismo avança no STF

luisroberto_barroso_03Rolo compressor – A partir de agora, o Supremo Tribunal Federal está como o diabo gosta. E há quem garanta que no Brasil tem diabo com um punhado de títulos de doutor honoris causa. Presidente do Supremo e relator da Ação Penal 470, o ministro Joaquim Barbosa deixou, nesta terça-feira (17), a relatoria das execuções penais decorrentes do processo do Mensalão do PT.

Há aproximadamente duas semanas, Barbosa anunciou sua aposentadoria antecipada, o que causou surpresa entre os brasileiros que o têm em alta conta por ter mandado para a cadeia duas dúzias de alarifes que apostaram na impunidade enquanto participavam do maior e mais ousado escândalo de corrupção da história nacional. Joaquim Barbosa decidiu se afastar da relatoria porque os advogados dos mensaleiros condenados deixaram de lado a lógica do Direito, passando a “atuar politicamente” e “até mesmo partindo para insultos pessoais”, como aconteceu com o criminalista Luiz Fernando Pacheco, que defende José Genoino Neto e protagonizou um pífio espetáculo no plenário da Corte, com direito a dedo em riste e ameaças ao ministro.

Com a renúncia de Barbosa, o novo relator, escolhido por sorteio, é o ministro Luís Roberto Barroso, indicado ao cargo pela presidente Dilma Vana Rousseff e que ao longo da fase recursal do Mensalão do PT atuou mais como advogado dos condenados do que como julgador.

Barroso está em Nova York, onde proferiu palestra sobre as metas da ONU para o milênio, mas, de acordo com sua assessoria, mas chegará ao Brasil na manhã de quarta-feira (18), participando inclusive da sessão plenária do STF. O novo relator não deve levar os recursos dos condenados para julgamento na sessão de quarta-feira, pois pretende estudar o processo com mais profundidade antes de tomar qualquer decisão sobe o tema.

Que os mensaleiros terão regalias a partir de agora, com a saída de Barbosa, todos sabem, mas é preciso que a sociedade brasileira esteja cada vez mais vigilante, uma vez que o objetivo do PT é transformar o Supremo em uma corte bolivariana, como a que existe na Venezuela e endossa a ditadura chavista, agora sob o comando de Nicolás Maduro, o aprendiz de tiranete.

O conluio bizarro entre os advogados dos mensaleiros e alguns dos ministros remanescentes terá mais espaço, o que garantirá aos presos no processo do Mensalão do PT empurrar o País na vala do descrédito e da impunidade. Isso porque os pedidos dos condenados deverão ser atendidos na íntegra e de forma inconteste pela maioria do plenário, que como sabem os brasileiros é controlada pelo partido que há muito se dedica ao projeto de um golpe que implantará no Brasil um regime totalitarista de esquerda.

Na mesma quarta-feira, quando Luís Roberto Barroso participará da sessão do STF já na condição de relator das execuções penais dos mensaleiros, os ministros do STF receberão em seus respectivos gabinetes um documento com dezenas de assinaturas de simpatizantes da esquerda e que defendem os marginais do Mensalão do PT, cobrando que os recursos em questão sejam submetidos à decisão do plenário da Corte.

O movimento surgiu depois que o ministro Joaquim Barbosa decidiu que os mensaleiros condenados à prisão só terão direito ao trabalho externo após o cumprimento de um sexto da pena. Como o outrora valente José Dirceu está abatido, segundo os que o visitaram no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, a “companheirada” resolveu pegar carona na aposentadoria antecipada de Barbosa para esculhambar de vez com o Supremo, que há muito foi transformado em mais um “puxadinho” do Palácio do Planalto. Sempre lembrando que Luís Roberto Barroso é ligado a Dirceu.

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