Padilha tenta justificar ausência de Dilma em evento e mostra-se ruim como médico e pior como político

alexandre_padilha_13Miopia rouge – Candidato imposto pelo lobista Lula para disputar o governo de São Paulo, o petista Alexandre Padilha deu mostras de sua incompetência como médico ao tentar justificar a ausência da “companheira” Dilma no evento que marcou o lançamento oficial de sua candidatura. Padilha disse que a presidente estava gripada no domingo (15), por isso enviou uma mensagem gravada em vídeo e que foi exibida durante o encontro do PT.

Como atestam os mais experientes, vencer uma gripe exige não apenas o uso de medicamentos, mas também repouso, algo que a presidente da República não fez, inclusive no dia em que os petistas de São Paulo oficializaram a candidatura de Alexandre Padilha. A grande questão no imbróglio envolvendo a ausência de Dilma é que a presidente vem despencando nas pesquisas de opinião e por recomendação da sua assessoria tem evitado se juntar a políticos problemáticos ou cujas campanhas estão empacadas, como é o caso de Padilha.

Em relação à suposta gripe presidencial, Dilma cancelou sua participação no evento do PT paulista alegando problemas de agenda. Em seguida, petistas disseram que a presidente enfrentava problemas de saúde. Que os petistas pecam por não combinar antecipadamente a mentira todos sabem, mas é preciso ao menos dar espaço à coerência, até porque problema de agenda é bem diferente de problema de saúde.

O que o PT custa a reconhecer é que no mais importante e rico estado da federação, São Paulo, Dilma Rousseff é persona non grata, algo que ficou claro e evidente na deselegante ofensa disparada contra a petista durante a cerimônia de abertura da Copa do Mundo, na Arena Corinthians.

Alexandre Padilha, que continua patinando em pífios 3% de intenções de voto, disse que Dilma terá importância vital em sua campanha rumo ao Palácio dos Bandeirantes. Somadas, as declarações mostram que Padilha é péssimo médico e muito pior como político. Isso porque escalar a rejeitada e “engripada” Dilma como principal cabo eleitoral é sinal de desespero.

Como se não bastasse esse cenário, que aponta na direção do óbvio, o PT está apostando todas as fichas na candidatura do peemedebista Paulo Skaf, que até recentemente usou a estrutura e o dinheiro da poderosa e rica Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para alavancar antecipadamente sua campanha. Essa aposta petista ficou evidente com o embarque do PDT e do PROS na campanha de Skaf. Ambas as legendas agiram, no âmbito estadual, a mando do PT.

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