Neymar recorre à Justiça e suspende venda da revista Playboy que traz a nudez de suposto affair

patricia_jordane_01Dita branda – A Justiça de São Paulo determinou, na quarta-feira (25), a suspensão imediata da edição e venda de novos exemplares da edição de junho da revista Playboy, em cuja capa está estampada foto da modelo Patrícia Jordane, acompanhada da frase “A morena que encantou Neymar”.

Titular da 3ª Vara Cível de São Paulo, a juíza Andréia Galhardo Palma acolheu, em caráter liminar, pedido feito pela NR Sports, empresa que cuida dos interesses do jogador. A Editora Abril, responsável pela publicação, pode recorrer da decisão.

Além de determinar a suspensão da edição e venda de novos exemplares da revista com o nome do atacante da seleção brasileira, a juíza ordenou o recolhimento de todos os exemplares revista que ainda estão à disposição do público. Exige também a magistrada que a editora suspenda a veiculação de qualquer material publicitário alusivo à revista que traz a nudez da modelo que teria feito Neymar perder a cabeça. No caso de descumprir as determinações judiciais medidas a Editora Abril incorrerá em multa diária no valor de R$ 10 mil.

Por meio de comunicado, a empresa que cuida dos interesses de Neymar, informou que “a editora, além de divulgar uma mentira sobre a vida pessoal do Neymar Jr, utilizou indevidamente o seu nome, ou seja, sem a autorização da NR Sports, empresa dos pais do atleta e única detentora dos direitos de exploração da imagem, nome e seus atributos”.

Outro lado

Diretor de redação da “Playboy”, Sérgio Xavier informou que a vendas dos exemplares da revista não será interrompidas, como determinou a Justiça, pois a editora ainda não recebeu qualquer notificação referente à decisão da juíza da 3ª Vara Cível de São Paulo. De tal modo, a comercialização da revista que traz fotos do suposto ex-affair de Neymar continuará normalmente dentro e fora do Brasil.

“Não podemos nos pronunciar oficialmente sobre algo que não chegou oficialmente. Não recebemos qualquer notificação. Como não recebemos notificação, não há razão para retirar a revista das bancas. O jurídico da Abril está tomando as providências legais para manter a revista em circulação”, afirmou Xavier ao jornal “Extra”.

Silêncio estranho

O ucho.info não quer questionar a decisão judicial, que deve ser cumprida na íntegra até a análise o julgamento de eventual recurso, assim como não contestará o direito de Neymar de preservar a sua imagem. Mesmo assim, sentimo-nos na obrigação de questionar os motivos pelos quais a mesma NR Sports não continuou divulgando comunicados para explicar o imbróglio financeiro e fiscal que se formou na órbita da venda do jogador para o FC Barcelona.

Ademais, quem te uma imagem a preservar, como é o caso de Neymar, deveria tomar cuidado com as amizades, em especial as cultivadas na horizontalidade. De igual modo, Neymar deveria se olhar com mais afinco com todos os negócios que estão sendo explorados à sombra do seu nome.

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