Explosivos instalados em monotrilho do Metrô de SP mostram que campanha eleitoral já começou

monotrilho_sp_01Jogo sujo – Definitivamente a corrida ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista, começou. As duas dinamites instaladas em uma das colunas do o monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, na Zona Leste de São Paulo, é o sinal claro de alguém que está de olho no cargo de Geraldo Alckmin está disposto a tudo e mais um pouco. O artefato foi localizado pela Polícia Civil na madrugada do dia 29 de junho, mas de acordo com especialistas não tinha como explodir pela ausência de um detonador.

Independentemente da falta do tal detonador, o fato em si é grave e merece investigação implacável. Uma eventual detonação das duas dinamites poderia causar uma tragédia, pois as vigas de concreto sustentadas pelas colunas pesam dezenas de toneladas.

O governador Geraldo Alckmin disse que não havia perigo de explosão. “A polícia está investigando, mas é bom deixar claro que não havia risco nenhum, porque elas não tinham nenhuma possibilidade de explosão”, afirmou o tucano.

“Eram coisas velhas, não tinham nenhuma possibilidade de serem detonadas, mas é óbvio que é grave e a polícia está checando quem é que deixou essas dinamites lá”, completou Alckmin.

Se os artefatos são velhos não importa, pois em algum momento esses foram desviados, uma vez que se trata de produto controlado, normalmente usado por criminosos para explodir caixas eletrônicos.

Chegar ao comando do mais importante estado da federação, São Paulo, é um sonho acalentado há anos pela esquerda nacional, que tenta a todo custo instalar no País um regime totalitarista, a exemplo do que vem corroendo a vizinha e já combalida Venezuela.

Geraldo Alckmin deveria contar com assessoria mais qualificada, até porque o vale tudo eleitoral está apenas começando. E alguns dos seus adversários são desprovidos de escrúpulos, especialmente no momento de produzir algum factóide que sirva para despejar o PSDB do poder.

O delgado Marco Antonio Desgualdo, diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), crê que tudo não passou de molecagem. “Olha, eu acho que isso aí não foi nada de atentado. É um explosivo, mas muito antigo”, disse o delegado. “Me pareceu aí pelo que o pessoal disse que seria meio inócuo. Está cheirando mais a molecagem”, completou Desgualdo. Molecagem ou não, o melhor é ficar atento e evitar surpresas, pois a briga pelo governo paulista está só começando.

Em países democráticos uma eleição é vencida nas urnas, mas no Brasil, onde a democracia é uma farsa, tudo é possível. Inclusive a provocação de uma tragédia para prejudicar o candidato que lidera as pesquisas de opinião. O governo paulista deveria exigir das empresas responsáveis pela construção de obras públicas a instalação de câmeras de segurança, como forma de evitar situações como a do monotrilho.

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