Governo do PT tenta pegar carona no vexame da seleção para retocar os detalhes finais do golpe

aldo_rebelo_19Ignorando a democracia – Os brasileiros que se preparem, pois o governo do PT deve aproveitar o fiasco da seleção para antecipar o golpe totalitarista que está em marcha desde a chegada do lobista e apedeuta Lula ao Palácio do Planalto, em janeiro de 2003.

Temendo que a vergonhosa derrota da seleção brasileira para a Alemanha, por sete gols a um, interfira nas pesquisas eleitorais e complique ainda mais a difícil situação de Dilma Vana Rousseff, que está em busca da reeleição, o governo federal decidiu colocar as mangas de fora e ingerir em assunto que não lhe compete. O governo petista já cobra mudanças profundas no futebol brasileiro e na CBF, o que só não aconteceu antes porque os palacianos totalitaristas temiam que qualquer movimento prejudicasse a realização da Copa do Mundo.

Na manhã desta quinta-feira (10), o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participou do briefing diário organizado pela FIFA durante a Copa do Mundo e teceu duras críticas à humilhação sofrida pelo Brasil diante da seleção alemã. Na ocasião, o comunista Rebelo pediu mudanças no futebol nacional e comparou a vergonhosa derrota ao vice-campeonato mundial em 1950, evento que ficou conhecido como “Maracanazo”. O ministro destacou que a goleada será por muito tempo uma marca profunda para o País e pediu que as causas sejam examinadas.

“Já manifestei mais de uma vez a minha opinião e volto a repeti-la: o futebol brasileiro precisa de mudanças. A derrota para a Alemanha evidencia ainda mais essa necessidade. Foi um acontecimento lamentável assim como a derrota para o Uruguai em 1950. Mas não sou a pessoa mais indicada a promover um clima de caça às bruxas em um momento de dificuldade. Para todo grande problema geralmente aparece uma solução óbvia, fácil e geralmente errada. Então creio que é preciso ter a consciência de que as mudanças no futebol brasileiro precisam ser feitas, mas é preciso encontrar a eficiência em promovê-las. E que isso não se faça somente pela dor da derrota sofrida para a Alemanha. É preciso que as mudanças tenham sentido de continuidade e erradiquem as causas mais profundas daquilo que conduziu a esse vexame do nosso futebol”, disse Aldo Rebelo.

Na opinião do ministro, o resultado negativo da seleção não invalida o esforço feito pelo governo na organização da Copa, que servirá de legado com a infraestrutura de estádios e centros de treinamentos espalhados pelo País.

“Mesmo que isso não tivesse acontecido (derrota para a Alemanha), sempre disse que deveríamos aproveitar a Copa para que esse grande esforço resultasse em infraestrutura, em estádios, em centros de treinamentos. Nosso futebol tem problemas que precisam ser enfrentados. Somos fornecedores de matéria prima e importadores de produtos acabados. O governo, onde é de sua competência, tem procurado ajudar. Estamos discutindo a legislação que apoie os clubes e seus compromissos em relação à responsabilidade financeira, calendário, respeito aos atletas. Já estamos em uma fase bem adiantada. Independentemente do resultado adverso que tivemos contra a Alemanha, é um esforço necessário”, destacou o titular do Ministério do Esporte.

Ao governo federal não cabe ingerir em assuntos privados, especialmente porque o esporte não pode se transformar em ferramenta de um governo esquerdista que cultiva o totalitarismo, a exemplo do que ocorrem na decrépita Cuba, que há mais de cinco décadas definha como nação por causa da obsolescência facinorosa dos irmãos Raúl e Fidel Castro.

Ao Estado brasileiro cabe a responsabilidade de cumprir com suas obrigações, as quais estão descritas de forma cristalina na Constituição Federal. Qualquer intromissão do governo nos assuntos da CBF gerará uma discussão judicial sem precedentes, não sem antes sinalizar para um futuro de vilipendio contínuo à democracia.

Aldo Rebelo não destila esse besteirol ditatorial sem o prévio consentimento da presidente Dilma Rousseff, que tem ajudado a esquerda nacional a dar os últimos retoques no golpe final. O que Dilma, marionete da esquerda tupiniquim, está a propor é o meso que fez o então general Emílio Garrastazu Médici, um dos presidentes da República durante o regime militar, que demitiu o técnico João Saldanha e colocou no comando da seleção brasileira o treinador Mário Jorge Lobo Zagallo.

O futebol brasileiro vive um momento de decadência institucional por conta da malandragem ininterrupta que corrói a CBF, mas não será com a interferência do Estado que esse quadro mudará. É preciso tratar a CBF como um caso de polícia, nada mais. Por trás dessa manobra malandra e chicaneira está ninguém menos que Luiz Inácio da Silva.

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