Protesto de “sem-teto” contra operadoras de celular, em SP, revela o viés profissional dos baderneiros

(Werther Santana - Estadão)
(Werther Santana – Estadão)
Virou baderna – O Brasil definitivamente é o paraíso dos absurdos. No momento em que o País precisa retomar o ritmo após a paralisia provocada pela Copa do Mundo e correr antes da chegada da letargia que surgirá do período eleitoral, há alguns paus mandados que conseguem protestar contra tudo, não importando os motivos. Na manhã desta quarta-feira (16), integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) pararam o trânsito em diversas ruas e avenidas de São Paulo para protestar contra as operadoras de telefonia celular.

Por certo algum leitor poderá perguntar qual a relação entre o MTST e as companhias de telefonia celular, mas na mais nova filial do bolivarianismo as coisas funcionam dessa maneira. Vale tudo, desde que a gritaria sirva para abrir novos caminhos para a instalação de um regime totalitarista de esquerda, projeto que o PT vem cevando desde a chegada do lobista e ex-metalúrgico Lula ao Palácio do Planalto, em janeiro de 2003.

Os manifestantes, que chegaram a invadir a sede de pelo menos duas empresas do setor, como se a propriedade privada nada representasse neste país, querem a melhoria dos do sinal de telefonia celular. Provavelmente porque nas áreas invadidas os integrantes do movimento enfrentam problemas para combinar, por celular, novas badernas na maior cidade brasileira. Qualquer reclamação no âmbito das telecomunicações deve ser endereçada à Anatel, agência criada pelo governo para regular o setor. Como o governo do PT insiste em aparelhar o Estado, os protestos deveriam ocorrer diante do Palácio do Planalto.

Financiados pelos partidos da esquerda, que querem derrubar a democracia verde-loura por meio da anarquia institucionalizada, os integrantes do MTST parecem estar preocupados com outros assuntos, que não o da moradia. No momento em que um cidadão cobra moradia digna e ao mesmo tempo exige melhoria do serviço de telefonia celular, algo de errado há nesse chicaneiro script do esquerdismo nacional.

O mais interessante é que em plena quarta-feira, quando os brasileiros derramavam suor por conta da labuta, os chamados trabalhadores sem teto estavam sem trabalhar. Isso mostra que esses movimentos são factóides esculpidos por golpistas que sonham em “cubanizar” o País, não importando a via para que isso ocorra. Quem acompanhou a manifestação percebeu sem muito esforço que entre os manifestantes não existia um maior abandonado sequer. Todos baderneiros profissionais que recebem para invadir propriedades privadas e instalar o caos na capital paulista.

Se para esses utópicos da esquerda tupiniquim a desclassificação da seleção brasileira na Copa do Mundo foi obra da direita, não demorará muito para que as operadoras de telefonia celular sejam responsabilizadas pela falta de moradia na cidade. Ao Estado cabe a manutenção da ordem e a aplicação das leis, mas em ano de eleições os políticos se acovardam e tentam aparecer em cena como politicamente corretos. O Brasil precisa votar a ser legalista.

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