Gleisi Hofhmann ataca Requião mirando denúncia de suposto caso de violência doméstica

gleisi_hoffmann_50Briga de rua – Está cada vez mais baixo o nível da corrida ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense. Travando verdadeira queda de braços com Roberto Requião (PMDB) pelo direito de passar ao segundo turno da disputa pelo governo do Paraná, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) vem desferindo uma série de ataques cirúrgicos ao adversário peemedebista. O slogan da campanha de Gleisi é “Olhar para frente”, referência direta ao fato de que Requião, que tem 73 anos e 3 mandatos de governador no currículo, está mais para história do Paraná do que para uma perspectiva de futuro.

É importante lembrar que em questão não está a idade do candidato, mas sua capacidade de devolver ao Paraná, um dos mais importantes estados brasileiros, o status de outrora. No caso de Gleisi, sua juventude nem de longe é garantia de que o Paraná terá momentos dourados no futuro. Até porque, a passagem da senadora petista pela casa Civil da Presidência da República só não foi um fiasco completo porque a assessoria palaciana tratou de cuidar do cronograma de realizações, as quais continuam no campo do questionamento.

O novo ataque de Gleisi a Requião, que mira abaixo da linha da cintura, tem como base divulgação, feita pelo ex-deputado José Domingos Scarpelini, de um Boletim de Ocorrência, datado de 1994, em que a mulher do senador, Maristela Requião, denuncia à Delegacia da Mulher suposta agressão física praticada pelo marido. Uma peça de campanha criada pela equipe de Gleisi pega carona na polêmica e destaca: “Violência contra a mulher não tem desculpa! Tem a Lei Maria da Penha! Denuncie 180.”

A suposta agressão de Requião à esposa teria ocorrido em 20 de maio de 1994 e gerou um boletim de ocorrência (B.O. nº 888/94) na Delegacia da Mulher. O documento veio a público mais uma vez depois que o filho de Requião, Maurício, que é candidato a deputado estadual, acusou Scarpelini de espancar a mulher.

Scarpelini, por sua vez, divulgou o boletim de ocorrência contra Requião. Advogados do senador tentaram interditar judicialmente a circulação do documento, que vem sendo amplamente distribuído pelo PT em volantes e nas redes sociais. O juiz Guido José Döbeli anotou que a alegação de falsidade do BO não foi comprovada por Requião.

A divulgação do documento provocou pânico nas hostes de Requião, que tentaram interditar a divulgação do documento por meio de ações judiciais. Até o momento, os advogados do senador só conseguiram tirar do ar o artigo de José Pedriali: “Requião bate em mulher e apanha de homem’, no qual o jornalista, além de comentar o caso da agressão física à ex-primeira-dama do Paraná, relata casos em que o senador foi esmurrado (pelo empresário Ciro Frare e pelo deputado federal Rubens Bueno) sem esboçar qualquer tipo de reação.

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