Enfrentando sérios problemas na campanha pela reeleição, Dilma Rousseff desdenha adversários

dilma_rousseff_434Parafuso solto – Enfrentando pelo menos duas graves crises, uma econômica e outra institucional, Dilma Vana Rousseff, em campanha pela reeleição, finge que a possibilidade crescente de derrota não lhe preocupa. Se antes da morte de Eduardo Campos a situação da petista já não era das melhores, com a entrada de Marina Silva no páreo o quadro piorou sobremaneira. Marina cresceu nas pesquisas eleitorais no vácuo da comoção, mas não se pode desconsiderar o fato de que a ex-ministra do Meio Ambiente conseguiu, na eleição presidencial de 2010, quase 20% dos votos válidos.

Na terça-feira (19), durante visita às obras das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, a candidata do PT não apenas minimizou a entrada de Marina Silva na corrida presidencial, mas disse que não pode “ficar preocupada com qualquer pessoa”. O Brasil clama por mudanças, o que está cada vez mais claro nas pesquisas de opinião, mas Dilma prefere enganar a si mesmo e a parcela incauta da população, que continua acreditando nas sandices palacianas.

“Eu vou fazer a minha campanha. Tenho muito o que mostrar. Eu não posso ficar preocupada com qualquer pessoa ou com o que ela queira fazer. É direito das pessoas concorrerem. E é meu direito, agora, aproveitar esse período que vou ter e apresentar as obras que estamos fazendo”, afirmou a candidata e dublê de presidente da República, que de forma acintosa desrespeita a legislação eleitoral ao fazer campanha durante o horário de expediente e usando locais públicos para entrevistas.

É importante destacar que Dilma, juntamente com Lula, o apedeuta lobista, é responsável por arruinar a economia brasileira em pouco mais de uma década. A equivocada política econômica do governo petista se traduz em números, os quais mostram, por exemplo, inflação em nível inaceitável e crescimento econômico pífio. Sem contar a escandalosa falta de investimentos em infraestrutura. De tal modo, Dilma Rousseff nada tem a mostrar, pois é sabido que seu governo está marcado pela inoperância, reflexo imediato da incompetência e da soberba dos seus integrantes.

A chance de Dilma conquistar um novo mandato é de no máximo 32%, conclusão a que se chega a partir dos índices de aprovação do próprio governo do PT. À candidata petista cabe o direito constitucional de pensar e dizer o que quiser, até porque o Brasil ainda é uma democracia, mas alguns detalhes não podem ser ignorados. O primeiro deles é que a mais recente pesquisa Datafolha, com 95% de confiabilidade, mostra que Marina Silva pode derrotar a presidente da República em eventual segundo turno.

O segundo detalhe, possivelmente um dos mais importantes, é que o índice de rejeição de Dilma em todo o Brasil é de 35%, situação que se agrava nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde o índice alcança 43%. É importante destacar que a região Sudeste abriga os maiores e principais colégios eleitorais do País, ou seja, cresce a chance de a petista não ser reeleita. Mesmo assim, Dilma continua com a máquina estatal e a caneta presidencial à disposição, o que faz uma enorme diferença em qualquer disputa eleitoral.

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