“Depois de uma semana marcada por uma tragédia indescritível, estamos aliviados e agradecidos por saber que Theo Curtis irá regressar para casa após tanto tempo nas garras de Jabhat al-Nusra”, disse Kerry em comunicado. Também conhecido como Frente al-Nusra, o grupo militante é ligado à Al Qaeda e luta para derrubar o presidente sírio Bashar al-Assad .
Kerry disse ainda que os Estados Unidos contataram, nos dois últimos anos, “mais de duas dezenas de países” que pudessem ter “influência ou margem de manobra para ajudar” a libertar os compatriotas sequestrados na Síria. Segundo a agência de notícias AP, a libertação de Curtis parece ter sido auxiliada pelo governo do Catar, que disse no domingo ter “exercido esforços incansáveis” para obter a soltura do americano.
“O presidente compartilha da alegria e alívio que todos nós sentimos agora por Theo estar fora da Síria e em segurança”, disse o porta-voz da Casa Branca, Eric Schultz. “Mas continuamos orando pelos americanos que ainda estão em cativeiro na Síria e continuaremos a usar todas as ferramentas a nossa disposição para que eles sejam libertados.”
Curtis, um jornalista freelancer de 45 anos, foi entregue às forças de paz da ONU no vilarejo de Al Rafid, nas Colinas de Golã, onde foi avaliado por médicos e então levado para Tel Aviv. Os detalhes de sua libertação, no entanto, permanecem obscuros. Segundo a mãe de Curtis, o governo do Catar garantiu que não houve pagamento de resgate. (Com agências internacionais)