PPS cobra de Guido Mantega explicações sobre suspeitas contra o presidente do Banco do Brasil

aldemir_bendine_01Mínimos detalhes – Deputado federal pelo Paraná e líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR) cobrou, na segunda-feira (1), explicações ao ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega, acerca das suspeitas envolvendo o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. De acordo com matéria jornalística, o ex-motorista da instituição, Sebastião Ferreira da Silva, teria dito em depoimento ao Ministério Público Federal que realizou diversos pagamentos em dinheiro vivo a mando de Bendine. O parlamentar defendeu o afastamento do executivo enquanto durar as investigações.

Rubens Bueno questiona se o ministério possui conhecimento do processo de investigação iniciado pelo MPF contra Bendine e se tomou alguma providência ou medida administrativa diante dos fatos. No documento, o parlamentar também perguntar se, diante da gravidade dos fatos e da importância da instituição financeira, não seria prudente o afastamento temporário do executivo.

“As acuações são graves e as suspeitas preocupantes. Estamos falando do presidente do Banco do Brasil, da nossa maior instituição financeira. Um governo sério, na menor das denúncias, o teria afastado para não comprometer a imagem da instituição. Infelizmente estamos falando do PT que é conivente com os malfeitos na administração pública federal e que tem demonstrado leniência com a corrupção. O Brasil está cansado dessa promiscuidade”, disse Bueno.

A suspeita

O jornal “Folha de S. Paulo” teve acesso ao depoimento prestado por Sebastião Ferreira da Silva. O ex-funcionário afirmou que teria realizado pagamentos em espécie a pedido de Aldemir Bendine, para quem prestava serviço. O motorista destacou que teria visto o presidente do Banco do Brasil com uma sacola repleta de maços de notas de R$ 100. O dinheiro teria sido entregue pelo empresário e amigo de Bendine, Marcos Fernandes Garms.

Em reportagem publicada na última semana, a Folha teria revelado que Aldemir Bendine pagou multa de R$ 122 mil à Receita Federal para se livrar de questionamentos sobre a estranha evolução de seu patrimônio pessoal. Ele foi autuado por não comprovar a origem de aproximadamente R$ 280 mil informados em sua declaração do Imposto de Renda.

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