Dilma já deveria estar fora da disputa eleitoral e o presidente dos Correios, demitido e preso

dilma_rousseff_458Óleo de peroba – Definitivamente a mentira é o cardápio predileto de Dilma Vana Rousseff, a presidente-candidata. Em ato de campanha em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, Dilma ironizou a iniciativa do PSDB de cobrar da Justiça Eleitoral apuração rigorosa do uso indevido dos Correios pela campanha da petista. “É uma coisa interessante essa história que aparece sempre que alguém corre risco de perder a eleição, que é atribuir responsabilidades a outro”, afirmou a candidata do PT.

Dilma pode dize o que quiser, pois o Brasil ainda é uma democracia, mas não há como negar o escândalo envolvendo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que privilegiou de maneira escandalosa a campanha de Dilma e a do ex-ministro Fernando Pimentel, candidato do PT ao governo de Minas Gerais.

No pedido enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a “Coligação Muda Brasil”, da candidatura de Aécio, requer a cassação dos registros de candidatura ou diplomas de Dilma Rousseff e do vice, Michel Temer, após o fim das apurações e que todos os nomes citados no documento sejam declarados inelegíveis. Entre os mencionados na ação protocolada no TSE estão, além de Dilma e Temer, a coligação “Com a Força do Povo”; Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil; Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras; Rui Falcão, presidente do PT; o Partido dos Trabalhadores; os Correios; Wagner Pinheiro, presidente dos Correios; Pedro Amengol, diretor da estatal postal em Minas Gerais; Arthur Chioro, ministro da Saúde; a Central Única dos Trabalhadores; Vagner Feitas, presidente da CUT; a Caixa Econômica Federal; e Jorge Hereda, presidente da CEF.

“Pode-se afirmar que o Tribunal Superior Eleitoral tem-se posicionado no sentido de que o candidato deve sofrer a perda do mandato e os efeitos da inelegibilidade, independentemente de sua participação, prévio conhecimento, dolo ou culpa, quando é beneficiário de graves condutas vedadas”, destacam no documento os advogados da campanha do tucano Aécio Neves.

Fora isso, o PSDB enfatiza na ação outras práticas ilegais por parte do PT que ensejariam a investigação eleitoral, como o uso de ministros na campanha eleitoral, bem como de bens e servidores públicos em propaganda eleitoral; a veiculação de propaganda eleitoral no site da Central Única dos Trabalhadores (CUT); a publicidade institucional no período vedado por lei, com uso da Petrobrás; uso indevido dos meios de comunicação.

Fosse o Brasil um país sério e com autoridades minimamente responsáveis, o presidente dos Correios já estaria preso e o registro da candidatura de Dilma Rousseff cassado. O PT, como demonstrou ao longo da última década, aposta no criminoso aparelhamento da máquina pública para levar adiante a impunidade que marca a maioria das transgressões cometidas por integrantes da legenda.

Dilma abusa da ironia

Irritada com o vazamento de vídeos que comprovam o uso indevido dos Correios pela candidatura petista, Dilma, em conversa com jornalistas, em Brasília, diz que a denúncia não passa de um “factóide de campanha”, como se o Brasil não conhecesse o modus operandi do Partido dos Trabalhadores. Em dado momento, Dilma dirige-se aos profissionais de comunicação e indaga: “Vocês são jornalistas, vocês acreditam nisso?”.

A presidente-candidata graduou-se em desfaçatez com o antecessor, o lobista e apedeuta Lula, que durante oito anos negou os escândalos do mais corrupto governo da história nacional. Dilma tem o direito de externar seu pensamento, mesmo que mentiroso seja, mas a equipe do ucho.info não apenas acredita no imbróglio envolvendo os Correios, mas afirma, sem medo de errar, que o País está diante de um caso de polícia.

apoio_04