Dilma Rousseff mente em debate para tentar minimizar a corrupção que grassa em seu “desgoverno”

dilma_rousseff_450 (reuters)Face lenhosa – No último debate entre presidenciáveis antes do primeiro turno, a presidente-candidata Dilma Rousseff voltou a mentir de forma escandalosa. Responsável, ao lado de Lula, pelo período mais corrupto da história política brasileira, Dilma insiste em dizer que desconhecia os atos de corrupção na Petrobras e que demitiu Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e Refino da estatal. A ousadia da petista é tamanha, que ela chega a afirmar que a investigação da Polícia Federal só foi possível porque seu governo assim desejou.

Dilma é uma mitômana incorrigível e não mais se incomoda em abusar das mentiras, mesmo quando confrontada por fatos e números. A Operação Lava-Jato, que desmontou o esquema criminoso comandado pelo doleiro Alberto Youssef, preso pela PF e agora delatando os partícipes da quadrilha, só foi possível porque, em janeiro de 2009, o editor do ucho.info, jornalista Ucho Haddad, e o empresário Hermes Magnus denunciaram os desmandos cometidos pelo então deputado federal José Janene (já falecido) e sua trupe. Tudo porque a base aliada que deu sustentação a Lula no Congresso Nacional precisava ser remunerada à altura da farsa presidencial.

A presidente da República, mesmo quando esteve na chefia da Casa Civil, sempre soube das “maracutaias” coordenadas por Paulo Roberto Costa, mas preferiu fechar os olhos porque de alguma maneira os crimes cometidos na estatal lhe beneficiavam, mesmo que indiretamente. O pior nessa epopeia é que Costa pediu demissão por conta própria, como consta de ata da Petrobras, e foi elogiado pelo governo do PT e pela direção da empresa antes de deixar o cargo.

O maior escândalo de corrupção da história verde-loura atinge diretamente a presidente Dilma, que, ao contrário das recentes declarações, de tudo fez para evitar que CPIs fossem instaladas no Congresso para investigar a onda de ilegalidades cometidas na petroleira. A cada dia que surge aparecem novos escândalos e desdobramentos de outros, como se a Petrobras fosse um poço de confusões. A candidata petista tem o direito constitucional de dizer o que quiser, até porque assim garante a Carta Magna, mas não pode ignorar a capacidade de raciocínio dos brasileiros de bem, que conhecem o modus operandi do partido que na última década escancarou sua vocação para o banditismo político.

Como se não bastasse, Dilma, durante o debate, disse que em seu governo combateu de forma implacável a corrupção, dando autonomia à Polícia Federal e ao Ministério Público para investigar. É importante salientar que o Ministério Público não precisa de autorização da presidente para investigar, pois suas atribuições estão claramente definidas na Constituição de 1988. O mesmo acontece com a Polícia Federal, que, para desespero dos petistas, não é uma polícia de governo, como sugere Dilma, mas de Estado.

Fossem verdadeiras as palavras de Dilma em relação ao combate à corrupção, Rosemary Noronha, que se apresentava aos corruptores como a namorada de Lula, estaria atrás das grades desde o final de 2012. A Marquesa de Garanhuns foi flagrada na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, como destacada integrante de um esquema criminoso de venda de pareceres de órgãos do governo federal, o qual funcionava a partir do escritório paulistano da Presidência da República, onde Rose tinha poder de mando.

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