Indisposição de Dilma pode não ser um mero acaso, mas reflexo de saúde frágil e campanha dura

dilma_rousseff_450 (reuters)Olhar atento – O mal-estar de Dilma Rousseff ao final do debate presidencial promovido pelo SBT, UOL e Rádio Jovem Pan, na quinta-feira (16), pode ser reflexo de algo muito mais complexo do que mera queda de pressão. À jornalista do SBT, Dilma disse inicialmente que fora acometida por uma repentina queda de pressão, pois debates sempre exigem demais dos candidatos. Na sequência a petista afirmou que sentiu-se mal por ter se levantado rapidamente da bancada para conceder entrevista.

Apesar de o ucho.info não ter em sua equipe profissionais da Medicina, não faltam pessoas que conseguem raciocinar. Pois bem, o primeiro passo é entender que uma pessoa que está sentada ou deitada e levanta-se rapidamente pode sentir tontura na sequência do movimento, não alguns minutos depois. Ou seja, para a equipe do site deve descartar-se a possibilidade de tontura ou vertigem em decorrência de um movimento brusco.

Dilma disse que teve uma súbita queda de pressão, o que é considerado normal em dias especialmente quentes, como foi a quinta-feira (16), em São Paulo. Dentro de um estúdio de gravação com o ar condicionado ligado possivelmente no máximo. Mesmo assim, em ambientes refrigerados a queda de pressão é possível, não por causa de temperatura elevada.

Uma campanha presidencial não é tarefa fácil, independentemente de quem seja o candidato. Dorme-se mal, come-se pior ainda, quando isso acontece, a cobrança é excessiva e a responsabilidade é enorme. Esse conjunto de fatores pode produzir mal-estares, o que não significa que isso tenha ocorrido com Dilma, que ao longo do debate mostrou sua impaciência com a postura do adversário, o tucano Aécio Neves.

A presidente-candidata sabe que a derrota bate à sua porta e que o PT nem de longe consegue prever o futuro com essa possibilidade. Até porque, os escândalos de corrupção que ocorreram no Brasil nos últimos doze anos sairão debaixo do tapete, ao contrário do que afirma Dilma, que garante jamais ter abafado qualquer desmando cometido pela “companheirada”.

Por outro lado, é visível que a saúde de Dilma Rousseff não é das melhores. Recuperada de um câncer linfático, Dilma ainda está naquele período em que a doença pode retornar. O que faz com que os médicos não deem alta definitiva aos pacientes antes de dez anos após a anunciada cura. Nos últimos meses, a silhueta de Dilma mudou radicalmente, o que pode ser reflexo de algum problema de saúde. O abdômen da presidente está pronunciado e a largura do seu pescoço aumentou sobremaneira nos últimos tempos. Vale lembrar que recentemente Dilma teve problemas respiratórios, supostamente graves, a ponto de ter de recorrer a serviços médico-hospitalares em Brasília.

Considerando que aquele que se recupera de um câncer, mesmo linfático, não volta a ser o meso e que uma campanha presidencial é extenuante, o melhor é estar atento à saúde da candidata petista que corre atrás da reeleição.

Por certo surgirão aqueles que classificarão a matéria como especulação de final de campanha, mas o editor do ucho.info enfrentou durante anos uma dura batalha contra câncer linfático (Linfoma de Hodgkin) e sabe muito bem as consequências pós-cura. Torcemos para que a saúde de Dilma esteja no prumo, pois o melhor é disparar críticas responsáveis na direção de quem está em igualdade de condições.

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