88,3 milhões de eleitores não votaram em Dilma no 2º turno, mas a presidente continua mentindo

dilma_rousseff_473Face lenhosa – Nada pode ser mais acintoso e mitômano do que a fala de Dilma Rousseff. Em entrevista ao Jornal nacional, da Rede Globo, na noite desta segunda-feira (27), a presidente reeleita abusou das mentiras e disse que as urnas mostraram que o Brasil quer mudanças, as quais dificilmente saíram do universo do discurso, pois Dilma é mais do mesmo. Ou seja, a pasmaceira de antes continuará ao longo dos próximos quatro anos.

Acostumada a passar ao largo da verdade, Dilma insistiu no palavrório embusteiro e disse que recolocará o País na rota do crescimento, como se isso tão fácil quanto acionar o interruptor de luz da sala de estar. A economia brasileira vive uma crise preocupante, mas a presidente prefere repetir o que sabe-se é impossível de cumprir. A inflação está em alta, mesmo com a queda sistemática no consumo, algo que os palacianos fingem não ver. É impossível falar em retomada do crescimento econômico com a inflação fora de controle, apesar de Dilma afirmar o contrário.

Por outro lado, ainda no polígono da crise econômica, não se pode falar em retomada do crescimento em um país cuja população economicamente ativa está encolhendo, não sem antes destacar a queda da qualidade em termos de capacitação laboral. Isso faz com que dois terços dos brasileiros, de acordo com o IBGE, recebam mensalmente menos de dois salários mínimos. Pouco em um país onde a inflação real já deixou para trás a órbita de 20% ao ano. Considerando que o aluguel de um barraco em qualquer favela das grandes cidades custa R$ 600 por mês, falar em crescimento é passar recibo de incompetência.

Ademais, em 2016, no segundo ano do novo mandato de Dilma, o salário mínimo terá reajuste efetivo próximo de zero. Com esse cenário é impossível movimentar a economia. Mesmo assim, Dilma e seus asseclas não se cansam de repetir a cantilena de que milhões de brasileiros ascenderam à classe média, que por conta do fiasco do PT no comando do País acabou reinventada para evitar uma convulsão social na esteira das mentiras inventada por Lula.

Na entrevista ao JN, Dilma falou como se fosse uma integrante da oposição e disse que no novo governo combaterá de forma implacável a corrupção, porque, segundo a presidente, aceitar a impunidade é colocar o País debaixo de uma crise institucional. Mais uma falácia com a marca do Palácio do Planalto, pois sabem os brasileiros que o escândalo de corrupção que eclodiu na Petrobras é o maior da história nacional. Mesmo assim, a presidente garantiu que investigará a fundo o “Petrolão”, ciente de que ela própria foi acusada de estar ciente das ilegalidades desde o início do esquema criminoso que funcionava a partir de algumas diretorias da Petrobras.

Dilma, em mais um arroubo de ousadia, disse que ninguém que comete atos de corrupção pode ficar impune, mas até hoje, passados quase dois anos, o escândalo envolvendo a amante de Lula, Rosemary Noronha, a Marquesa de Garanhuns, foi solucionado. A presidente pode enganar aqueles que por irresponsabilidade a reelegeram, mas é preciso lembrar a que 88,3 milhões de eleitores não votaram na candidata do PT, o partido que carrega o DNA do crime organizado.

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