Aumento da Selic comprova a grave crise econômica e ressalta a incompetência de Dilma Rousseff

juros_17O céu é o limite – Ao longo da campanha eleitoral deste ano, a presidente Dilma Rousseff tentou “vender” à opinião pública a ideia de que o Brasil está cada vez mais parecido com o País de Alice, aquele das maravilhas, mas os números da economia mostram que os brasileiros vivem em um cenário de terror explícito. Com a economia estagnada, com perspectiva de o PIB (Produto Interno Bruto) encerrar o ano com crescimento zero, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, aumentar a taxa básica de juro, a Selic, em meio ponto percentual, que passa a valer 11,75% ao ano. A nova taxa é a maior desde outubro de 2011, quando estava em 12% e no dia 20 daquele mês o Copom reduziu-a para 11,5% ao ano.

Unânime, como já mencionado, a decisão do Copom tomou por base a resistência da inflação oficial, medida pelo IPCA, que continua próxima do teto (6,5% ao ano) do plano de metas estabelecido pelo governo federal. Em comunicado, o Copom informou que “considerando os efeitos cumulativos e defasados da política monetária, entre outros fatores, o Comitê avalia que o esforço adicional de política monetária tende a ser implementado com parcimônia”.

A explicação do Comitê de Polícia Econômica mostra que Dilma Rousseff conseguiu a proeza de arruinar a economia nacional em apenas quatro anos. Por mais que os palacianos tentem negar o inegável, a economia brasileira está à beira da ruína, pois o País convive com um binômio explosivo que combina estagnação com inflação elevada. Esse coquetel é uma amostra do que a população terá de enfrentar nos próximos anos, pois o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não chegará à Esplanada dos Ministérios carregando varinhas de condão e um receituário de milagres.

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Em um dos debates entre presidenciáveis, Dilma Rousseff extrapolou na mentira ao afirmar que a inflação estava próxima de zero, quando sabia que no cenário oficial o mais temido fantasma da economia continuava encostado no teto da meta. A inflação real, aquela que açoita o trabalhador diuturnamente, há muito deixou para trás a órbita de 20% ao ano, índice que facilmente detectado nas prateleiras dos supermercados e nos preços dos serviços. A nova elevação da Selic é nociva ao País, pois inibe todas as atividades econômicas, mesmo que o Banco Central alegue a necessidade de tentar frear a inflação.

A medida acontece no momento em que o governo aciona o rolo compressor para aprovar no Congresso Nacional o projeto de lei que anula a meta de superávit primário, apenas porque Dilma e seus incompetentes estafetas gastaram muito além da arrecadação, sem ter produzido algo positivo para a economia do País. A irresponsabilidade fiscal do governo petista de Dilma Rousseff encontraria guarida no meio político se investimentos tivessem ocorrido ao longo do ano, mas o que se viu no período foi uma gastança criminosa que tinha por objetivo embalar o plano de reeleição da presidente.

A peçonhenta elevação da Selic dificultará ainda mais o consumo, já em retração, uma vez que o crédito ao consumidor ficará mais caro e difícil. Afinal, o ciclo vicioso que se forma em momentos de crise tende a piorar diante da alta das taxas de juro. Por outro lado, o aumento da Selic evitará a fuga de investidores, que desde o anúncio da irresponsabilidade fiscal do governo começaram a procurar destinos mais seguros para suas economias. Com isso, os títulos do governo não perderão por completo a atratividade, pois os investidores avaliarão o risco e a remuneração. Conta que no final chegará ao bolso do trabalhador, esse personagem que o governo PT tanto exalta.

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