Dilma Rousseff manipula os números da economia e mente ao sugerir que o Brasil é o País de Alice

dilma_rousseff_475Mitomania conhecida – Para justificar o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 e anula a meta de superávit primário (PLN 36/2014), o governo incompetente de Dilma Vana Rousseff acionou a tropa de choque oficial que, no Congresso Nacional, destilou tantas mentiras quanto a presidente na recente campanha eleitoral. Disseram os “buldogues palacianos” que a política econômica do governo é eficiente, pois distribuiu renda e gerou empregos. Trata-se de mais um discurso bolchevique do PT, que busca ludibriar a opinião pública e abrir caminho para a implantação de uma ditadura do proletariado. Por isso insistem em afirmar que os adversários querem atropelar os direitos dos desvalidos, quando na verdade são os próprios petistas que fazem isso.

O fracasso da política econômica do governo é tão gritante e visível, que não dá mais para Dilma e sua turba negarem o inegável. O Brasil vive uma grave crise econômica, sem perspectiva no curto prazo de reversão do quadro atual. Para provar o que insiste em esconder, o governo do PT decidiu reduzir a projeção de crescimento da economia em 2015, que caiu de 2% para 0,8%. Dizem os especialistas que essa redução é resultado da equipe econômica do próximo governo, que já trabalha nos bastidores do poder. Isso significa que até agora a política econômica do governo foi um desastre.

Outro fator que surgiu para provar a ineficácia da atual equipe econômica do desgoverno de Dilma Rousseff foi a elevação da taxa básica de juro, a Selic, que por decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central saltou de 11,25% para 11,75% ao ano. Essa alta da Selic impactará ainda mais no consumo, cuja queda preocupa os empresários do atacado e do varejo.

Quando os governistas enchem o peito para falar sobre distribuição de renda e valorização dos salários, o que se vê é um espetáculo de mitomania explícita e continuada, pois a realidade é diametralmente oposta. Se o governo tivesse de fato distribuído renda e valorizado os salários, a caderneta de poupança não teria registrado em novembro a menor captação dos últimos três anos para o mês. Isso é resultado de uma situação que o Planalto finge não enxergar: o cidadão não mais consegue economizar, uma vez que a inflação vem corroendo os salários.

Pode parecer teimosia por parte do UCHO.INFO criticar de forma recorrente a atuação do governo na área econômica, mas é impossível manter o silêncio diante de um cenário que se agrava dia após dia. No rastro da ideia irresponsável do governo de empurrar a parcela desavisada da população na vala do consumismo, o grau de endividamento das famílias brasileiras subiu de forma assustadora, enquanto a inadimplência atingiu níveis recordes. Resultado da miopia palaciana, que prefere o populismo barato à realidade planejada.

Quando o UCHO.INFO afirmou que os brasileiros começavam a mudar os hábitos de consumo, comprando menos e substituindo produtos por outros mais baratos e de qualidade inferior, o governo do PT se limitou a dizer que torcemos contra o Brasil, discurso covarde e mentiroso que está em cena desde 1º de janeiro de 2003, quando o lobista Luiz Inácio da Silva chegou ao poder central. Hoje, os veículos de comunicação começam a noticiar o encolhimento do consumo e a substituição de produtos, como se fosse uma gigantesca novidade.

Contrariando todas as expectativas da atual equipe econômica, a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, já ultrapassou o teto (6,5%) da meta no acumulado de doze meses. Apesar dessa constatação, o Palácio do Planalto parece tomado por uma mudez de ocasião, já que ninguém do governo ousa falar sobre o tema. Contudo, a inflação real, aquela que atropela diuturnamente o brasileiro, até mesmo durante o sono, já deixou para trás o patamar de 20% ao ano. Quem sai às compras sabe que o governo mente de maneira acintosa. Mesmo assim, durante a campanha eleitoral, Dilma abusou da sandice e garantiu que a inflação estava próxima de zero.

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Em relação à distribuição de renda, assunto tão propalado pelo PT, a realidade é muito diferente. Dilma e seus quejandos tentam vender a ideia de que o governo petista valorizou o salário do trabalhador, mas qualquer cidadão, mesmo com neurônios acanhados, sabe ser difícil sobreviver em qualquer cidade do País com o salário mínimo de R$ 724. Apenas para exemplificar, o aluguel de um quarto em qualquer cortiço no centro da cidade de São Paulo não sai por menos de R$ 500 mensais. No contraponto, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calculou em R$ 2.967,07 o salário mínimo ideal para o mês de outubro deste ano. Ou seja, o salário do Dieese é quatro vezes maior do que o salário mínimo vigente no País, que os petistas rotulam como conquista do trabalhador que seria sepultada pela oposição.

No tocante à taxa de desemprego, que diz o PT ser a mais baixa da história nacional, o Palácio do Planalto esconde detalhes importantes acerca do assunto, o que pode ser classificado como manipulação oficial. Considerando a possibilidade de existir no Brasil um contingente de 5 milhões de desempregados, essa massa sobe para 30 milhões de pessoas, pois o desemprego é uma das condições básicas para ingressar no programa Bolsa Família, que continua com porta de entrada e sem a de saída.

Voltando à distribuição de renda… No que tange aos programas sociais, que servem para o PT manter um curral eleitoral com poder de decidir eleições, o governo central comete uma insanidade ao afirmar que o cidadão que recebe mais de R$ 72 por mês está fora da seara da miséria, ao passo que aquele que recebe acima de R$ 144 escapou da pobreza. Fato é que com a desastrada política econômica de Dilma Rousseff o número de pobres e miseráveis no Brasil tem aumentado todos os dias.

A situação econômica do País é grave, como há muito vem noticiando o UCHO.INFO, mas deve piorar sobremaneira em 2015, no rastro da redução do consumo e da queda na arrecadação tributária. Para um governo que gasta mais do que arrecada, essa é uma receita explosiva. Em relação ao salário mínimo de 2016, o aumento real será próximo de zero, já que o crescimento do PIB deste ano deve ser quase nulo. Tomando por base a decisão do governo de reduzir a previsão de crescimento da economia em 2015 para 0,8%, por enquanto, o salário mínimo de 2017 terá aumento real semelhante, ou seja, menos de 1%, se é que essa previsão há de se manter.

Durante doze anos o PT brincou de governar, por que não afirmar que administrou o Brasil como se fosse um bataclã de quinta, onde as decisões são tomadas em meio ao lenocínio. Sendo assim, só há uma definição para a economia brasileira: bomba-relógio. E Dilma escolheu Joaquim Levy para desarmá-la. Como cruzar os dedos em forma de figa nada custa, o melhor negócio é torcer com fé.

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