No domingo (28), o jornal francês “Le Parisien” divulgou que o piloto estaria reconhecendo os seus familiares e que conseguia se comunicar por meio de movimentos com os olhos. As declarações foram dadas ao jornal pelo ex-piloto Philippe Streiff, mas o presidente da comissão médica da Federação Internacional de Automobilismo, Gérard Saillant, desmentiu as informações.
Saillant é um dos membros fundadores do Instituto do Cérebro e da Medula Espinhal, com sede em Paris. Ele passou vários dias ao lado de Schumacher logo depois do acidente no Hospital Universitário de Grenoble, onde o campeão de F1 ficou internado durante seis meses.
Comunicados filtrados pela família
Os comunicados oficiais sobre o estado de saúde são transmitidos apenas pela porta-voz do ex-piloto, Sabine Khan, e filtrados com cautela pela família.
Em setembro, o ex-piloto foi transferido para a sua casa na Suíça, onde é acompanhado por uma equipe médica. De acordo com a imprensa alemã, uma equipe de quinze profissionais trabalha diariamente na recuperação do piloto, que sofreu graves danos cerebrais.
Schumacher caiu no dia 29 de dezembro de 2013 quando esquiava com o filho e um grupo de amigos em uma pista não-balizada na estação de Méribel, nos Alpes Franceses. Ele bateu a cabeça em uma pedra, teve graves ferimentos na cabeça e ficou em coma durante quase seis meses. (Com Radio France Internationale)