Caiado afirma que ministro das Cidades, Gilberto Kassab, age como “cafetão do Planalto”

ronaldo_caiado_15Bataclã planaltino – Senador eleito pelo Democratas de Goiás, o deputado federal Ronaldo Caiado classificou como postura de “cafetão do Planalto” a tentativa do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), de cooptar parlamentares para refundar o Partido Liberal (PL) e inflar a base da presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional, diminuindo assim a dependência do governo em relação ao PMDB.

“Em vez de se comportar como ministro, Kassab adota postura de cafetão e acha que deputados são garotas de programa para viabilizar o PL. Kassab se especializou em transformar política em pornografia”, criticou o democrata no Twitter na segunda-feira (12 de janeiro).

De acordo com reportagens veiculadas pela imprensa, o ministro tem sido um dos principais articuladores do Palácio do Planalto com o Congresso e tenta atrair parlamentares para o PL, partido que pode se fundir ao PSD. Para o democrata, Kassab foi contratado por Dilma e age de forma escandalosa para criar mais um partido.

“Kassab usa a força do Ministério das Cidades para cooptar parlamentares, infla o PL, partido natimorto, e promove fusão com o PSD. É uma fraude o que Kassab está fazendo. Tudo para enfraquecer a oposição e inflar a já grande base do governo”, afirmou Caiado.

O jornal “Folha de S. Paulo” noticiou que pessoas próximas ao ex-prefeito teriam dito que ele espera atrair até trinta deputados federais para o PL, além de senadores e governadores. Gilberto Kassab tenta, com isso, comandar o que seria a segunda maior bancada no Congresso Nacional. Ronaldo Caiado lembra, contudo, que as bases de sustentação da eleição e do governo de Dilma são “fraude, corrupção e mentira”.

Para o parlamentar democrata, Kassab tem em seu histórico o constrangimento de uma lista de crimes e o hábito de transformar a política em “negociata, fraude e corrupção eleitoral”. “É tanto constrangimento que os paulistas não votam em Kassab, homem sem posição, de caráter líquido, que se molda ao formato do poder. Pessoas de caráter líquido, como Kassab, que se moldam à vontade do governante de plantão e chegam a ministro, é o atestado de óbito do PT”, disse.

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