Dilma foi à Bolívia para a posse do reeleito “companheiro” Evo Morales, refém dos barões da cocaína

(David Mercado - Reuters)
(David Mercado – Reuters)
Fio queimado – Com o Brasil vivendo uma grave crise econômica e precisando recuperar a credibilidade junto aos investidores internacionais, de quem o País tanto precisa em termos de recursos financeiros para a produção e a infraestrutura, Dilma Rousseff desistiu de ir ao Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), para participar da cerimônia de posse de Evo Morales, que inicia seu terceiro mandato como presidente da Bolívia.

Que Dilma não passa confiança todos sabem, mas é uma aberração deixar de participar de um encontro com a importância do Fórum de Davos para estar ao lado do líder dos plantadores de coca. Dilma alegou que precisava retribuir a gentileza de Morales, que esteve em Brasília na cerimônia de posse da presidente reeleita, mas Morales enxerga o Brasil como principal reduto de negócio daqueles que o sustentam politicamente: os barões bolivianos da cocaína.

Evo Morales só iniciou um novo governo porque desrespeitou a Constituição boliviana e alterou a lei de forma a lhe garantir um mandato extra. Isso se deu porque Morales tornou-se refém dos produtores de cocaína, que sob o seu comando elevaram a produção de pasta base de 50 toneladas para 300 toneladas anuais. Enquanto isso, o Brasil torra verdadeiras fortunas para conter os efeitos colaterais do tráfico de drogas.

É importante lembrar que a maior parte da cocaína produzida na Bolívia é consumida no Brasil, sendo que o restante da droga passa pelo território verde-louro antes de chegar a outros países onde a dependência química continua dizimando legiões de jovens.

A ingerência dos chefões da “indústria” de cocaína no Estado venezuelano é tamanha, que os três Poderes estão sob a batuta dos produtores da droga locais, a ponto de imporem decisões que, em tese, deveriam seguir a legislação do país. Aparentando viver sob o manto do Estado Democrático de Direito, a Bolívia há muito recepcionou líderes das principais facções criminosas que agem a partir dos presídios brasileiros.

Tendo o tráfico de drogas como fonte de financiamento, esses grupos criminosos passaram a operar diretamente no país vizinho, eliminando uma etapa no processo de comrpa de cocaína e reduzindo o custo do negócio. Para provar que a ousadia no mundo do crime não tem fronteiras, essas facções contam com os serviços de autoridades da Bolívia que representam oficialmente o governo de Evo Morales em terras brasileiras.

Há dias, Dilma Rousseff distribuiu nota à imprensa na qual informava ter ficado consternada com a execução do brasileiro Marco Archer Moreira, condenado à morte pela Justiça da Indonésia por tráfico de drogas. Archer Moreira desembarcou em Jacarta com 13 quilos de cocaína escondidos na tubulação de uma asa delta.

Se de fato a presidente Dilma ficou irritada com a irredutibilidade do presidente indonésio, Joko Widodo, que negou o pedido de clemência feito pela petista, e chocada com a execução do traficante, a viagem à Bolívia, nesta quinta-feira (22), foi uma excelente oportunidade para discutir com Morales estratégias de combate ao tráfico de drogas. Isso não acontecerá nos próximos quatro anos, pelo menos, pois Evo Morales é um fantoche controlado pelos principais produtores bolivianos de cocaína.

Fora isso, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as FARC, dependem do tráfico de trocas para existir, uma vez que o sequestro de autoridades já saiu de moda e não rende tanto dinheiro como antes. Considerando que as FARC integram o malfadado Foro de São Paulo, grupo que congrega os esquerdistas latino-americanos, os brasileiros continuarão sendo corroídos pelo tráfico de drogas, como cocaína e crack. Para a alegria de Evo Morales e seu bando.

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