Gleisi tenta abocanhar a presidência da CAE para seguir com sua implacável perseguição ao Paraná

gleisi_hoffmann_70Estoque de mágoas – A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) é conhecida por seus desacertos absurdos. Quando ministra-chefe da Casa Civil, a petista levou o pedófilo Eduardo Gaievski para comandar as políticas do governo federal para crianças e adolescentes. Tudo no melhor estilo “raposa no galinheiro”. Até agora, a presidente reeleita Dilma Rousseff, que conviveu proximamente com o “Monstro da Casa Civil” durante meses, nada falou sobre o escândalo.

Gaievski está preso e já foi condenado a 53 anos de prisão (deve pegar mais de 300 anos quando todos seus processos por estupro contra menores forem julgados), mas Gleisi, que controla o PT do Paraná, ainda não se convenceu que é preciso expulsar o delinquente sexual do partido. Eleita senadora pelos paranaenses dedicou todos seus esforços a prejudicar o estado. Quem pensa que o malogro eleitoral de 2014 levou a petista a rever seus conceitos vai ficar decepcionado. Ela pensa em uma nova estratégia contra o Paraná.

Entre 2011 e 2014, Gleisi Hoffmann, como senadora ou ministra da Casa Civil, moveu perseguição implacável ao Paraná, impedindo que o estado tivesse acesso a empréstimos e repasses federais. A ideia era criar o maior número de dificuldades para o governador Beto Richa (PSDB) e facilitar seu projeto de chegar ao Palácio Iguaçu. O plano deu errado porque as manobras da senadora contra o Paraná da senadora foram denunciadas e os eleitores do estado sulista, indignados, deram a Gleisi apenas 14% dos votos e o terceiro lugar na disputa pelo governo da terra das araucárias.

Gleisi não se conformou com a derrota e quer dar o troco. Está se movimentando para conseguir a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), que avalia solicitações de empréstimos internacionais para estados e municípios. Sem o aval da CAE, os estados ficam sem condições de contrair esse tipo de financiamento externo, essencial em um período em que o País enfrenta grave crise econômica. Caso consiga o comando da CAE, Gleisi poderá dobrar a dose de dificuldades e obstáculos para o Paraná que ela própria criou nos últimos quatro anos.

Um exemplo da furiosa ação de Gleisi contra os interesses do Paraná, entre 2011 e 2014, foi a questão do Proinveste (Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal), empréstimo para combater os efeitos da crise mundial de 2008 que todos os estados receberam sem problemas em 2012 e 2013. Apenas o recebeu a verba em 2014, após diversas ações junto ao Supremo Tribunal Federal. A União se recusava a liberar o dinheiro, apesar de o STF ter estipulado multa diária de R$ 500 mil. O dinheiro só foi liberado depois que o Paraná pediu a prisão do secretário do Tesouro, Arno Augustin, e do então ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O horizonte que surge para os paranaenses não é dos melhores. Não bastasse o fraco desempenho de Gleisi Hoffmann como senadora, sem contar sua desastrada passagem pela Casa Civil, o Paraná tem como comandante o reeleito Carlos Alberto Richa, conhecido como Beto Richa, misto de usina de incompetência com poço de arrogância.

De quebra, o Paraná tem como outro representante no Senado Federal ninguém menos que Roberto Requião, que nas coxias da maledicência é chamado de Maria Louca, um gazeteiro contumaz e truculento que, vez por outra, invoca a Carta de Puebla, mas adora viajar a bordo do suado dinheiro do contribuinte. Pela importância que tem no cenário nacional, o Paraná merece políticos e governantes razoavelmente melhores. Enfim…

apoio_04