Contra-ataque – Bloqueados nas principais redes sociais, como Facebook, defensores do radicalismo islâmico decidiram lançar sua própria rede social. Batizada de 5elafabook.com (ou “Califatbook”), a rede social foi vista pela primeira vez na internet no último domingo (8).
O “Califatbook”, bem como a conta do Twitter ligada à rede social, ficou apenas algumas horas no ar. Na segunda-feira (9), uma mensagem em inglês apareceu na página explicando que, “para proteger as informações e a segurança dos membros”, o site seria temporariamente suspenso.
O “Califatbook” se diz “independente” e afirma não ser financiado pelos membros do grupo Estado Islâmico. Eles afirmam, no entanto, que defendem a ‘sharia’ (lei islâmica) e dizem que têm a missão de combater “os inimigos de Alá”. Em tom de ameaça, o texto também afirma: “Amamos morrer tanto quanto amamos viver. Prometemos lutar até que o último de nós morra como mártir”.
Até o momento, não foi possível identificar o fundador do “Califatbook”. As informações disponíveis revelam que o site foi criado a partir do software que permite ao usuário criar a sua própria rede social.
“EI” mata dois homossexuais no Iraque
O grupo Estado Islâmico decapitou três homens na região de Nínive, no Iraque. Em fotos divulgadas pelas redes sociais nesta terça-feira (10), o grupo terrorista informa que dois homens foram decapitados por serem homossexuais e um foi acusado de blasfêmia contra o islã.
Nas fotos, os homens aparecem ajoelhados e vendados. Atrás deles, aparece um membro do grupo Estado Islâmico vestido de preto e com uma espécie de espada. Ao fundo, também é possível ver pessoas que assistem à morte dos três homens.
Diferentemente de outros assassinatos comandados pelo grupo, desta vez o ato não foi filmado. Uma sequência de fotos legendadas é exibida nas redes sociais com a justificativa dos terroristas para a morte das vítimas. A autenticidade das fotos, porém, não pôde ser verificada até o momento. (Com RFI)