Baderneiro-mor do MST, João Pedro Stédile confirma para sexta-feira ato em defesa da Petrobras

joaopedro_stedile_11Piada pronta – Um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o fora da lei João Pedro Stédile confirmou que na próxima sexta-feira (13) haverá manifestação a favor da Petrobras, como contraponto aos protestos contra o governo marcados para o domingo (15).

“Nós vamos sair [às ruas] antes. Vamos fazer protestos em favor da Petrobras e também pelas causas do nosso movimento”, disse Stédile ao participar na terça-feira (10) do programa “Espaço Público”, da TV Brasil. “As ruas são democráticas. As ruas são a única forma de o povo se politizar. Eu não vejo problema em que a direita chame manifestações, desde que respeite as nossas”, completou o chefe de uma enorme quadrilha que ignora a legislação vigente no País e o sacro direito à propriedade.

João Pedro Stédile insiste em vender à parcela desavisada da população que é um bem intencionado líder da bandalheira campal, mas na verdade é mais um integrante da chamada “esquerda caviar”. Até porque, o chefão do MST goza de todas as mordomias em suas viagens Brasil afora, enquanto os integrantes do movimento se espremem em ônibus velhos e mal conservados ou vencem a pé enormes distâncias.

Sobre declaração do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, por ocasião de outra manifestação pró-Petrobras, em fevereiro, quando disse querer “paz e democracia”, mas que também “sabia brigar”, sobretudo quando o Stédile colocasse “o exército dele” nas ruas, o líder do MST afirmou que o tal “exército” não é no sentido bélico, mas sim da mobilização social que o MST poderia trazer.

“Eu estava lá naquele ato e disse ao Lula que estávamos sendo atacados pela burguesia e que tínhamos de defender a Petrobras nas ruas. Disse a ele: ‘você, Lula, é o líder popular que pode levar o povo às ruas’. E aí o Lula falou aquilo de ‘exército do Stédile’”.

Stédile mente de forma acintosa, pois se de fato estava na manifestação em prol da Petrobras, no Rio de Janeiro, sabe que a “companheirada” abusou da violência ao tentar calar os críticos de um governo sabidamente corrupto. Ademais, ver o PT defendendo a Petrobras é tão bizarro quanto o Fernandinho Beira-Mar condenando o tráfico de drogas. Afinal, o Petrolão, operado e patrocinado pelo PT, é o maior escândalo de corrupção da história da humanidade.

Quem já acompanhou uma invasão do MST ou de movimentos correlatos conhece o grau de banditismo das ações. Em junho de 2006, o “aloprado” Bruno Maranhão, então líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) comandou a invasão da Câmara dos Deputados, promovendo uma impressionante destruição do patrimônio público, sendo que até agora os culpados não foram punidos como determina a lei. O editor do UCHO.INFO estava na Câmara naquele dia e presenciou a violência com que agem esses baderneiros de aluguel a serviço de um projeto totalitarista de poder.

Ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco disse com clareza, durante depoimento na CPI da Petrobras, que a corrupção na Petrobras foi institucionalizada a partir de 2003, o que mostra que o PT não tem moral para organizar manifestações em defesa da estatal petrolífera. Em 2005, depois da eclosão do escândalo que ficou conhecido como “Mensalão do PT”, o UCHO.INFO afirmou que um novo esquema de corrupção estava em funcionamento, com a anuência explícita do então presidente Lula.

Os brasileiros que participarão do movimento marcado para 15 de março não devem temer uma reação do MST ou de qualquer movimento coligado, pois um enfrentamento no cenário atual seria devastador para a presidente Dilma Rousseff, que balança no cargo por causa da grave crise que chacoalha o País. Sem apoio político e acuada na esfera institucional, Dilma não sabe como resolver os problemas da economia.