Invertendo tendência, desemprego no Brasil atinge 6,8% em três meses, informa o IBGE

desemprego_05Situação preocupante – O resultado da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad), divulgado nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,8% no trimestre encerrado em janeiro.

O IBGE também registrou aumento de desemprego na comparação com o trimestre encerrado em outubro, quando o nível foi de 6,6%, e 0,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ainda segundo o instituto, entre os dois trimestres, a população desocupada teve um aumento de 200 mil pessoas, passando de 6,6 milhões para 6,8 milhões, enquanto que a população ocupada passou de 92,6 milhões para 92,7 milhões.

A Pnad Contínua contabiliza dados de 211.344 domicílios em cerca de 3.500 municípios. A pesquisa não inclui no cálculo de desemprego pessoas que não estão trabalhando e não procuraram emprego nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram recolhidos.

Em janeiro, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), a taxa foi de 5,3%. A pesquisa levava em consideração dados apurados apenas em seis regiões metropolitanas do País. Por isso, a previsão é de que a Pnad Contínua substitua a PME na pesquisa de abrangência nacional.

Com o Brasil enfrentando contração econômica, a inflação cada vez mais elevada e os juros em alta, o mercado de trabalho no Brasil vem, desde 2014, mostrando esgotamento, com menor criação de vagas. Esse cenário mostra de forma inequívoca que é impossível reverter a crise da forma como anuncia o governo de Dilma Rousseff, que insiste em minimizar o estrago promovido pelo PT na economia nacional.

Segundo dados Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados no mês passado pelo Ministério do Trabalho, foram fechadas 81.774 vagas formais de trabalho só em janeiro, sendo o pior resultado para o mês desde 2009. (Por Danielle Cabral Távora)

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