Crise econômica que só cresce deveria ser o mote dos protestos contra Dilma e o desgoverno do PT

dilma_rousseff_508Receita explosiva – No próximo domingo (15), milhares de manifestantes prometem sair às ruas de várias cidades brasileiras para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, no rastro da roubalheira ocorrida na Petrobras. O UCHO.INFO entende que por enquanto não há um fato determinado que justifique o pedido de impedimento da petista, mas insiste na tese de que a melhor justificativa para protestar contra a presidente e seus desgoverno é a grave e crescente crise econômica que chacoalha o País.

A situação da economia nacional é tão preocupante, que a cada novo dia um dado novo revela a metástase de uma crise que assusta, ao mesmo tempo em que revela o grau de irresponsabilidade de um governo incompetente, paralisado e corrupto.

Vivendo uma crise institucional sem precedentes e enfrentando nos primeiros meses do novo governo um clima de “baile do adeus”, Dilma não tem conseguido apoio político no Congresso Nacional para implantar as reformas que garantam a recolocação da economia verde-loura nos trilhos do crescimento, tarefa que é considerada hercúlea.

Para piorar o estado de nervos do mercado financeiro e da população que luta contra a carestia do cotidiano, a combinação de fatores econômicos antecipa um futuro nada sombrio que surge no horizonte. Na quinta-feira (12), depois de operar em baixa durante a manhã, o dólar comercial voltou a subir e encerrou o dia com alta de 1,08%, cotado a R$ 3,161. Foi o maior valor da moeda norte-americana desde 14 de junho de 2004, quando a cotação chegou a R$ 3,165.

A valorização do dólar não é reflexo apenas dos problemas brasileiros, mas também da recuperação da economia dos Estados Unidos, onde os “loiros de olhos azuis”um dia foram responsabilizados por Lula pela crise internacional de 2008-2009. Sem fazer a lição de casa, o Brasil mergulhou na vala do “deixa disso” e agora paga a conta do populismo barato que reina no Palácio do Planalto desde janeiro de 2003. Com sinalizações de que o Federal Reserve (versão ianque do Banco Central) pode elevar em breve as taxas de juro da maior economia do planeta, a valorização do dólar frente ao real é inevitável.

A situação da economia brasileira mostra mais grave quando são conjugados alguns fatores. Para piorar o que já é ruim, o desemprego cresceu no Brasil no período entre novembro de 2014 e janeiro de 2015. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,8% no período.

A Pnad Contínua, que contabilizou dados de 211.344 domicílios em cerca de 3,5 mil municípios, não incluiu no cálculo de desemprego pessoas que não estão trabalhando e não procuraram emprego nos trinta dias anteriores à semana em que os dados foram recolhidos. Fosse assim, a situação seria ainda pior.

Em janeiro, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), a taxa foi de 5,3%. A pesquisa levava em consideração dados apurados apenas em seis regiões metropolitanas do País. Por isso, a previsão é de que a Pnad Contínua substitua a PME na pesquisa de abrangência nacional.

Apesar de todas as evidências de que a crise resultou dos absurdos cometidos ao longo do primeiro governo de Dilma Vana Rousseff, a presidente da República precisou de quatro anos para perceber que o País estava à beira do precipício. Mesmo assim, os aduladores da presidente dizem que críticas ao governo são fruto da elite golpista. Enfim…

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