Fim de linha – Nada pode ser mais conveniente para governantes totalitaristas e golpistas do que a desinformação da sociedade. Aliás, esses políticos apostam na maior parte do tempo na ignorância do povo, o que lhes garante a perpetuação no poder. Esse cenário vem se repetindo no Brasil ao longo de décadas, sem que os brasileiros de bem reajam.
Desde o desembarque do PT no poder central, o que se deu com a eleição de Luiz Inácio da Silva, a educação no Brasil está não apenas abandonada, mas sofrendo um processo de enganação oficial que chega a causar espanto.
Perdendo duas posições, o Brasil ficou em 60º no ranking mundial de educação. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira, 13, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No total, foram avaliados 76 países através do desempenho de alunos de 15 anos em testes de ciências e matemática.
Nesta posição, a “pátria educadora” de Dilma Rousseff, ficou entre os países com pior desempenho na avaliação, atrás da Tailândia (47º), Irã (51º), Malásia (52º) e dos vizinhos, Chile (48º) e Uruguai (55º). Vale ressaltar que outros três sul-americanos ficaram entre os 15 piores colocados:Argentina (62º), Colombia (67º) e Peru (71º). No ranking de 2012, que avaliou 65 países, o Brasil havia ficado em 58º.
Os cinco melhores colocados foram países asiáticos: Singapura, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e Taiwan, na sequência. O último colocado foi Gana.
De acordo com o diretor educacional da OCDE, Andreas Schleicher, é a primeira vez que o ranking consegue ter uma escala “verdadeiramente global” sobre a qualidade da educação. “A ideia é dar a mais países, ricos e pobres, a possibilidade de comparar a si mesmos com os líderes mundiais em educação para descobrir seus pontos fracos e fortes e ver os ganhos econômicos a longo prazo gerados pela melhoria da qualidade da educação”, ressaltou.
Oficialmente, o ranking será apresentado a próxima semana, durante o Fórum Mundial de Educação, na Coreia do Sul. No evento, líderes mundiais vão traçar metas de educação para os próximos 15 anos. Os últimos objetivos foram traçados no ano 2000. Porém, alguns deles, como fornecer ensino primário a todas as crianças, não foram totalmente alcançados. (Por Danielle Cabral Távora)