Indicado por Dilma, o jurista Luiz Edson Fachin finalmente toma posse nesta terça no Supremo

luiz_fachin_03Rei posto – Nesta terça-feira (16), o jurista e advogado Luiz Edson Fachin toma posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A cerimônia está marcada para as 16h e são esperados mais de 1,1 mil convidados, entre familiares, ex-colegas da advocacia e da academia e autoridades.

O vice-presidente Michel Temer já confirmou sua presença. São esperados ainda os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, além da presidente Dilma Rousseff.

A solenidade segue um formato padrão e deve durar menos de 20 minutos: após abrir a sessão, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, deve chamar o ministro mais antigo, Celso de Mello, e o mais novo, Luís Roberto Barroso, para conduzir Fachin ao plenário da Corte. O hino nacional deve ser executado pela Banda dos Fuzileiros Navais. O novo ministro deverá fazer, então, o compromisso de que seguirá a Constituição no cargo e, logo em seguida, terá a posse oficializada por Lewandowski. Após o fim da sessão, Fachin poderá receber cumprimentos dos convidados.

Fachin pediu a assessores que o local fosse arejado e ventilado, pois vestirá uma toga pesada e a fila costuma ser longa. O novo ministro do Supremo também receberá convidados à noite para um coquetel em sua homenagem, tradicional após as posses no STF. Porém, diferentemente de outras vezes, em que a comemoração foi bancada por entidades de classe do meio jurídico, o coquetel para Fachin será bancado pelos mais de 800 convidados que pagaram R$ 100 cada um pelo convite.

Luiz Edson Fachin já começará a trabalhar nesta quarta-feira, 17, como ministro do STF, onde deverá participar das sessões de plenário. Porém, só na semana que vem, começa a julgar na Primeira Turma, composta também pelos ministros Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso.

No gabinete, o novo ministro deverá herdar mais de 1.400 processos deixados por Ricardo Lewandowski depois que o ministro assumiu a presidência da Corte, em setembro de 2014. (Danielle Cabral Távora)

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