Líder da invasão à Assembleia do PR, Requião e esquerdistas apoiam Dilma Rousseff; Gleisi foge

dilma_rousseff_557Esquerdismo chique – Em que lugar do planeta um movimento autointitulado “Frente Popular e Democrática”, constituído por figuras como o senador Roberto Requião (PMDB), citador compulsivo da Carta de Puebla (opção preferencial pelos pobres), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a líder petista Marlei Fernandes – que em abril passado liderou a invasão à Assembleia do Paraná e o confronto com a PM – e Gleisi Hoffmann (PT-PR), estrela da Operação Pixuleco II, poderiam se encontrar para defender a “companheira” Dilma Vana Rousseff, ameaçada de impeachment por comandar um governo que submerge na incompetência e corrupção?

Resposta óbvia no país que o PT, a bordo da incompetência, transformou no reino de Alice, o das maravilhas: no hotel mais caro e requintando de Curitiba. O Hotel Bourbon, cinco estrelas que já hospedou notórios como o imperador do Japão, recebeu essa “armata Brancaleone” para defender o mandato de Dilma Vana Rousseff. Com toda a lógica, a reunião da “Frente Popular 5 estrelas”, foi realizada na última sexta-feira (28) por iniciativa do PCdoB, ex-maoísta, ex-seguidores da Albânia, ex-luta armada, atualmente agarrado a boquinhas e “pixulecos” chapa branca.

O senador Roberto Requião, conhecido nas plagas paranaenses como “Maria Louca”, deu uma folga para a Carta de Puebla e foi garantir o emprego que cavou para o irmão Maurício como conselheiro da binacional Itaipu. Boca rica que dá direito a jeton de R$ 25 mil mensais, com a obrigação de comparecer a reunião do Conselho com todas as despesas pagas. Não poupou nem companheiros do PMDB para defender os amigos Dilma e Lula. Requião pisou em Eduardo Cunha e Renan Calheiros, presidentes da Câmara dos Deputados e Senado, respectivamente.

Afundando cada vez mais no escândalo do Petrolão, a senadora petista Gleisi Helena Hoffmann optou pela prudência e decidiu não comparecer ao evento. A parlamentar tem dedicado seu tempo a reuniões com advogados. Por outro lado, mas no mesmo vértice do imbróglio, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), marido da senadora, sem mandato e sem ministério, corre o sério risco de ser preso em Curitiba junto com os demais investigados na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.

Brilhou no encontro a líder da APP-Sindicato, Marlei Fernandes, que, após liderar a invasão à Assembleia e um violento confronto com a PM, gerando grande desgaste político para o governador tucano Beto Richa, revelou toda a sua preocupação com a preservação do mandato de Dilma Rousseff. Marlei pediu que todos saiam às ruas para defender a presidente. É importante destacar que a APP é um braço sindical do PT e da CUT, cujo presidente, Vagner Freitas, conclamou seus comandados para que saiam às ruas entrincheirados e de armas em punha para defender Dilma e Lula, o que configura crime previsto no Código Penal.

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