Eventual saída de Levy poderá apressar a tão esperada renúncia da incompetente Dilma Rousseff

joaquim_levy_02Contagem regressiva – Único nome e peso na equipe de Dilma Rousseff e em processo de contínuo desgaste no governo, o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, já pensou várias vezes em deixar o cargo, mas acabou convencido a ficar. Respeitado como economista e enfrentando problemas dentro do Palácio do Planalto para emplacar o programa de ajuste fiscal, Levy esbarra na necessidade de Dilma e do próprio PT de salvar o futuro político. Isso porque a crise econômica, propulsada pelos muitos escândalos de corrupção, tem corroído a imagem da presidente e do partido junto à opinião pública.

Como se não bastassem a imagem de um governo corrupto e a incompetência da chefe do Executivo federal, Joaquim Levy tem se deparado com a resistência dos petistas em relação à política econômica e as lambanças feitas por Dilma no primeiro governo. Fora isso, Levy tem na contramão a atuação de Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, nos bastidores e a peçonha infindável do petista Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil e dublê de economista frustrado. De quebra, o ministro da Fazenda tem de lidar com a arrogância truculenta de Dilma, que não se contenta com a presidência da República, mas insiste em acumular o cargo que por enquanto é de Levy.

Quando, aconselhado pela cúpula do Bradesco, aceitou comandar a pasta, o Joaquim Levy recebeu do UCHO.INFO o apelido de “o breve”, pois um economista conceituado dificilmente conviveria por muito tempo com alguém como Dilma, dona de incompetência tão grande quanto seu destempero comportamental.

Nesta quinta-feira (3), para alimentar os boatos que crescem com a chegada dos finais de semana, a presidente da República chamou ao palácio os ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa para uma reunião de emergência, da qual participou o “irrevogável” Mercadante. Como esse chamamento da “patroa”, Levy cancelou viagem que faria para Turquia, onde tinha participação confirmada na conferência do G-20.

Com a economia sofrendo os diversos efeitos colaterais do desastrado primeiro governo Dilma e acumulando dados negativos com o passar do tempo, Levy vem pedindo ao Palácio do Planalto para ser prestigiado, mas o que tem ocorrido é exatamente o contrário. Preocupada com a possibilidade de a saída de Joaquim Levy precipitar a sua derrocada política, Dilma afirmou, na quarta-feira (2), que o ministro não está desgastado no governo, declaração que nos bastidores do poder é interpretada como confirmação de um processo de fritura.

O grande desafio dos palacianos é tentar manter Dilma no cargo e convencer a população de que a crise econômica que assola o Brasil é um momento de “travessia”, como afirma de forma reiterada a presidente. Nos últimos tempos, muito se perguntou sobre qual queda aconteceria primeiro – a e Dilma ou a de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados – mas a a eventual saída de Levy pode representar uma senha para a renúncia da petista. Para sorte de Cunha, que também está pela hora da morte.

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