Vendas no varejo recuaram 6,9% em um ano; crise avança e assusta os brasileiros

varejo_1001

O Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (14), dados de pesquisa que apontam queda de 0,9% nas vendas do comércio varejista restrito em agosto, na comparação com julho. Foi a maior queda para meses de agosto, nessa base de comparação, desde 2000 (-1%). Em julho, o setor havia encolhido 1,6%.

O resultado coincide com o piso das estimativas dos analistas, que esperavam desde queda de 0,30% até recuo de 0,90%, com mediana negativa em 0,60%.

Na comparação com agosto de 2014, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram queda de 6,9% em agosto de 2015. Nesse confronto, as projeções variavam entre recuo de 3,00% e queda de 6,60%, com mediana negativa de 5,70%.

Até agosto deste ano, as vendas do varejo restrito acumulam queda de 3,0% no ano e recuo de 1,5% nos últimos 12 meses.

Já as vendas do varejo ampliado, que incluem as atividades de material de construção e de veículos, caíram 2,0% em agosto, na comparação com o mês anterior, informa afirma o IBGE.

O resultado veio dentro do intervalo das estimativas que iam de queda de 2,50% até recuo de 0,20%, com mediana negativa em 1,25%.

Na comparação com agosto do ano passado, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram queda de 9,6% em agosto deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam entre queda de 10,10% e recuo de 6,80%, com mediana negativa de 8,40%.

Até agosto, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 6,9% no ano e recuo de 5,2% nos últimos doze meses.

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito caiu 1,1% no trimestre encerrado em agosto em comparação aos três meses até julho. No varejo ampliado, o índice de média móvel trimestral das vendas recuou 0,8% no mesmo período.

apoio_04