Rejeição recorde pode levar o País à convulsão social, diz Caiado sobre pesquisa sobre o governo

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Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) comentou a manutenção de um índice recorde da presidente Dilma Rousseff e do governo federal. Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (27) revelou que a reprovação ao Governo Dilma segue em 70%, a mais alta já registrada para um chefe de Estado brasileiro. O levantamento aponta que os números estão em consonância com o que é sentido nas ruas do País.

“É uma comprovação daquilo que nós sentimos no dia a dia: um governo totalmente deteriorado, sem a menor capacidade de apresentar qualquer projeto que tenha credibilidade com a população brasileira. Estamos caminhando para o primeiro ano de um governo que não governa e só tem levado o Brasil para um quadro grave de convulsão social”, alertou Caiado.

O senador democrata refere-se à insatisfação da maior parte da população com o governo petista, que cada vez mais é dragado pela crise econômica e pelos escândalos de corrupção. De acordo com o parlamentar, essa insatisfação agora passa para o Congresso Nacional diante do impasse em relação ao processo de impeachment da presidente da República. Para Caiado, à medida que a Câmara dos Deputados e o Senado não atendem aos anseios dos brasileiros, amplia-se a crise política e a descrença do País com a política nacional.

“Tanto do ponto de vista das provas jurídicas, quanto do ponto de vista da população, já temos argumentos suficientes para que o processo de impeachment já tivesse sido apreciado. Só não aconteceu por articulações de ‘toma lá, dá cá’ e ameaças de um lado contra outro. A presidente finge que nada está acontecendo. A Câmara dos Deputados procrastina de acordo com a vontade do presidente. Passou a ser um jogo muito mais de interesse pessoal do que realmente o interesse do país e da sociedade brasileira”, comentou Caiado.

A situação de Dilma é tão complicada, que a solução para esse impasse que perdura está na sua renúncia, algo que há muito o UCHO.INFO afirma ser algo que exige a grandeza e desprendimento, o que Dilma não tem. O cenário político, que piora com o passar dos dias, permite interpretar suas nuances, as quais mudam minuto a minuto.

Para permanecer no cargo, até porque a presidente entregou o poder ao PMDB e a Lula, Dilma depende da boa vontade do seu partido, o PT, que não tem mostrado ânimo para evitar ataques a Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. Isso porque um processo de impeachment de Dilma depende de aceitação por parte do presidente da Casa.

Considerando que o próprio governo partiu para cima de Cunha, o que foi considerado precipitação dos palacianos, no afã de desestabilizá-lo e, por consequência, barrar um processo de impeachment, a eventual queda da presidente da República está cada vez mais perto da seara da possibilidade. O que pode ser o trunfo de Eduardo Cunha para permanecer na presidência da Câmara por mais alguns longos meses.

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