Após acolher um pedófilo, defender o “EI” e atrasar ida a Mariana, Dilma fala em direitos humanos

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Nada pode ser mais utópico e bizarro do que a presidente Dilma Vana Rousseff e seus discursos. Sem capacidade de concatenar um raciocínio minimamente lógico, Dilma fala besteiras em todos os cantos, assim como age com extrema covardia diante de situações que exigem postura firme e determinada de um governante. Que Dilma Rousseff é um poço de incompetência todos sabem, mas não se pode continuar aceitando sua permanência à frente do governo. A questão não é apenas de desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, mas de impor ao País situações estapafúrdias.

Por obra e graça da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), um pedófilo condenado a mais de cem anos de prisão foi elevado à categoria de assessor especial da Casa Civil quando a petista paranaense comandava a pasta. Por ocasião da nomeação, Eduardo Gaievski já era investigado por dezenas de crimes de pedofilia – praticou, inclusive, sexo oral com uma criança de 5 anos –, mas mesmo assim assumiu a coordenação dos programas do governo federal para crianças e adolescentes. Ou seja, Gleisi colocou a raposa para tomar conta do galinheiro.

Gaievski por pouco não foi preso no Palácio do Planalto, porque o avisou com algumas horas de antecedência da chegada da polícia paranaense à sede do governo central, mas foi capturado momentos antes de empreender fuga para o Paraguai. Desde a eclosão do escândalo até agora, a presidente Dilma não se pronunciou sobre o caso e muito menos deu aos brasileiros uma explicação sobre o fato de um criminoso dessa periculosidade ter trabalhado a poucos metros do gabinete da principal autoridade do País. Diz a sabedoria popular que “quem cala, consente”. E o silêncio de Dilma é um endosso aos crimes de Gaievski.

Recentemente, ao discursar na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, Dilma defendeu o diálogo com o comando do “Estado Islâmico”, como se os terroristas do grupo que tenta implantar um califado no Iraque e na Síria merecessem algum tipo de condescendência. Os jihadistas há muito estão a extorquir comerciantes da região e promovem sessões de decapitação com direito a divulgação das imagens da barbárie na rede mundial de computadores, mas Dilma quer diálogo com os companheiros do “EI”.

No caso da tragédia de Mariana, no interior de Minas Gerais, cujo estrago alcançou o estado do Espírito Santo, a presidente da República demorou sete dias para sobrevoar a área atingida pela lama que vazou com o rompimento das barragens da mineradora Samarco.

Como afirma o UCHO.INFO desde o primeiro momento após o rompimento das barragens, a responsabilidade pela tragédia não é apenas da mineradora Samarco, de propriedade da Vale e da anglo-australiana BHP, mas também do governo federal, que chama para si o direito de propriedade do subsolo de todo território nacional. Tivesse o governo de Dilma Rousseff repassado ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) os recursos a que o órgão tem direito por força da cobrança de royalties, por certo a fiscalização das barragens espalhadas pelo País seria mais eficiente e em maior número de vezes.


Apenas para efeito de registro, há no DNPM duzentos fiscais, sendo que para acompanhar 480 barragens há apenas quatro. Ou seja, cada fiscal é responsável pela vistoria de 120 barragens. Isso mostra, além da incompetência dos atuais inquilinos do palácio do Planalto, a responsabilidade de um governo corrupto, criminoso e paralisado.

Apesar de os três temas acima mencionados – há muito mais – evidenciarem a irresponsabilidade do governo em relação ao cidadão, a presidente Dilma Rousseff patrocinou nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto, uma cerimônia para a entrega do prêmio dos Direitos Humanos.

Sempre obtusa em seu palavrório, Dilma não perdeu a oportunidade de despejar sobre os presentes ao evento uma avalanche de inverdades e utopias, se considerada a irresponsabilidade persistente da chefe do governo.

“Ao longo da história, a luta contra diferentes formas de opressão tem permitido à humanidade estabelecer e fortalecer dois valores fundamentais: o primeiro desses valores é o reconhecimento de que toda pessoa detém direitos inalienáveis, que independem de sua origem e de sua condição social, de sua nacionalidade, de sua etnia, enfim, de sua religiosidade”, disse a presidente.

“Um conjunto de garantias que chamamos de direitos humanos, que não podem ser subtraídos do indivíduo por nenhum outro indivíduo, por forças econômicas ou pelo Estado. Para cada um desses direitos inalienáveis existem compromissos que o Estado e a sociedade assumem em relação a cada indivíduo. Compromissos cujo cumprimento legitima o pacto político que organiza cada comunidade e cada Nação”, completou a petista.

Dilma, como cidadã, pode dizer o que quiser, até porque a democracia brasileira contempla o direito à livre manifestação do pensamento. Na condição de governante maior do País tem compromissos inalienáveis, como ela mesma disse em seu discurso. Sendo assim, onde estava o pensamento de Dilma quando silenciou diante dos crimes bárbaros e brutais do assessor especial da Casa Civil? Onde estava o pensamento de Dilma quando defendeu o diálogo com o “Estado Islâmico”? Onde estava o pensamento de Dilma quando retardou a ida a Mariana?

Não é apenas pelas chamadas “pedaladas fiscais” que Dilma deve ser ejetada do poder, mas por causa da pane dos neurônios e por uma existência mitômana e covarde. Se depois disso o brasileiro não sair às ruas para exigir o fim desse governo bandoleiro e desqualificado, por certo o País foi tomado por uma onda de delinquência moral.

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