Desemprego avança no País e atinge o maior índice para janeiro desde 2009, afirma o IBGE

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Quando concorreu à Presidência da República em 2002, Luiz Inácio da Silva prometeu, durante a campanha, criar 10 milhões de novos empregos ao longo de quatro anos. Pelo fato de Lula, agora lobista-palestrante, ser integrante e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, a maioria incauta acreditou na messiânica promessa, sem se preocupar com a fórmula que o petista usaria para viabilizar a promessa.

Lula flanou nos resultados positivos do Plano real, por isso conseguiu manter em níveis elevados um índice duvidoso de aprovação. Contudo, os brasileiros não questionaram ao longo dos últimos anos a política econômica equivocada adotada pelos governos do PT.

À base da fanfarra oficial e no rastro do populismo barato, Dilma e sua sucessora, a também petista Dilma Vana Rousseff, quebraram a economia nacional, o que foi previsto com sete anos de antecedência pelo UCHO.INFO. Com esse cenário, não apenas a economia entrou ladeira abaixo, mas também a geração de emprego, que nos primeiros anos da era petista manteve-se em curva de alta por conta das conquistas anteriores.

Com a crise econômica brasileira piorando com o passar dos dias, a alta do desemprego é um vetor inevitável. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil alcançou a marca de 7,6% em janeiro, contra 6,9% do mês anterior. Trata-se da mais alta taxa para o mês de janeiro desde 2009, quando o desemprego foi de 8,2%.

“Essa elevação da taxa agora em janeiro é um movimento esperado. A gente sabe que em dezembro, a cada ano, se costuma registrar a taxa mais baixa do ano, e na virada, essa taxa volta a crescer. Então, é um movimento que a gente também observou no passado, retrasado e ao longo de toda a série histórica”, disse Adriana Beringuy, técnica de trabalho e rendimento do IBGE.

No entanto, de acordo com Beinguy, em 2016 “as intensidades são bem maiores” e o avanço da inatividade impediu que a taxa de desemprego fosse ainda mais alta em janeiro.


“De fato, se não houvesse pessoas dentro da inatividade, essa taxa poderia ter sido maior. No mês, a gente tem tanto um fenômeno de mercado de trabalho quanto demográfico. Se não tivesse sido absorvido pela inatividade essa população [desocupada], essa taxa poderia ter sido maior”, destacou a especialista.

O contingente de desocupados cresceu e chegou perto de 2 milhões: 8,4% (mais 146 mil pessoas), na comparação com dezembro, e 42,7% (mais 562 mil pessoas em busca de trabalho) ante o mesmo mês de 2015. Por outro lado, a população ocupada diminuiu para 23 milhões. A queda foi de 1% frente a dezembro de 2015 e 2,7% sobre um ano atrás.

A pesquisa mostra que em janeiro houve redução da ocupação na educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade (2,8%) e serviços domésticos (6,4%). Já na comparação anual, houve queda na indústria (8,5%) e nos outros serviços, como alojamento e alimentação, transportes e armazenagem e serviços pessoais (3,4%).

Ato contínuo, o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 2,8% sobre janeiro e ficou estável frente a dezembro ao atingir 11,6 milhões.

Não foi apenas o número de empregados que registrou preocupante recuo. Também diminuiu o rendimento médio do trabalhador. Em média, os salários ficaram em R$ 2.242,90: queda de 1,3% em relação a dezembro (R$ 2.273,44) e de 7,4% contra janeiro de 2015.

Em outras palavras, o Partido dos Trabalhadores já deixou claro que não tem preocupação real com o trabalhador brasileiro, apesar da ruidosa gazeta palaciana, assim como carece de capacidade para cumprir as promessas de campanha feitas pelos embusteiros oficiais da legenda.

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