Advogado de Lula, o malandro profissional, diz que grampo telefônico foi arbitrariedade de Moro

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Explicar o inexplicável é tarefa para divindades, algo que Lula desconhece, até porque quem comandou o período mais corrupto da história brasileira não alcança nível tão elevado. Flagrado em grampo telefônico devidamente autorizado pela Justiça, Lula tratou com Dilma Rousseff, a presidente-fantoche, do envio (de Brasília para São Paulo) de um termo de posse fraudulento para que o petista ficasse blindado contra eventuais pedidos de prisão. O UCHO.INFO considera o documento fraudulento porque a posse ainda não ocorreu – está marcada para a próxima terça-feira (22).

A gravação foi divulgada no final da tarde desta quarta-feira (16) pelo juiz federal Sérgio Moro, que quebrou o sigilo das investigações envolvendo Lula, e mostra que forma inequívoca que a nomeação do petista para a Casa Civil foi a saída encontrada pelo governo para obstruir o trabalho da Justiça.

O advogado Cristiano Zanin Martins, um dos responsáveis pela defesa do ex-presidente, aparenta ter absorvido a desfaçatez do seu cliente. Questionado pelos jornalistas sobre a tal gravação, Martins disse que se trata de uma “arbitrariedade” por parte do juiz Sérgio Moro, que, segundo o advogado, perdeu a competência de julgar Lula após a nomeação do petista como ministro de Estado.

Zanin Martins disse também que não havia razão para a divulgação do conteúdo da conversa, exceto para promover uma convulsão social. Ou seja, o advogado sugere que um país inteiro deve se calar diante dos desmandos do chefe da quadrilha, aceitando toda e qualquer medida que venha a ser tomada em benefício do seu cliente. Perguntado sobre o conteúdo da conversa criminosa entre Dilma e Lula, o advogado disse que diante da arbitrariedade não há o que se comentar sobre o resto.


A nomeação de Lula como ministro, a conversa telefônica de Dilma com o antecessor e a edição extra do Diário Oficial da União mostram aos brasileiros que o País foi alvo de um autogolpe de Estado, uma bizarrice política que só poderia ocorrer no seio de um partido que age como verdadeira organização criminosa.

Horas antes da divulgação do áudio, Dilma, em entrevista a jornalista no Palácio do Planalto, disse que o convite a Lula para assumir a Casa Civil nada tinha a ver com a obtenção do chamado foro privilegiado, afirmação que foi por terra na sequência.

A ousadia da presidente é tamanha, que aos jornalistas afirmou que Lula é um grande articulador político que agregará valor ao governo. Acontece que o desempenho do ex-presidente no Congresso Nacional se deu a reboque de dois escândalos de corrupção, o Mensalão do PT e o Petrolão. E com dinheiro no bolso é quase possível comprar o Parlamento verde-louro.

No momento em que Lula e Dilma citam nomes de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), sugerindo eventual interferência em decisões da Corte, ambos estariam presos se o Brasil fosse um país sério. É preciso aguardar a reação do STF, que não pode aceitar essa manobra, assim como deve repudiar outra fala de Lula, que em grampo telefônico afirma “nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada”.

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